ed. 23 - janeiro/fevereiro 2013




Editorial

Sugestão de leitura
O Que Dizem Os Espíritos Sobre o Aborto
Sandra Dourado
Beneméritos da Humanidade
Leopoldo Machado - O grande incentivador das mocidades espíritas
Lúcia Maria da Silva Andrade
Matéria especial I
Eutanásia: visão médico-espírita
Dr. Alejandro Victor Daniel Vera

Matéria especial II
Gravidez: uma incrível conquista e vitória da vida

Ivana Miranda & Lélia Carclamone Gouvêa
Matéria de capa
A vida: nossa eterna companheira
Glaucia Savin
Psicologia e espiritismo
O suicídio na visão espírita
Sandra Dourado
Conheça a Biblioteca do IEE
Biblioteca Eugênio Doin Vieira
Fernanda Guerra Ditadi e Felipe Camacho
Assuntos em família
A importância do diálogo
Maria Inez Batista Araujo 
Matéria doutrinária
Lei do Progresso
André Steagall Gertsenchtein
Aviso Importante
Festa de entrega das sacolinhas

Programação

ed. 23 - editorial

Um novo ano se inicia.
Novas oportunidades de serviço, aprendizado, reconstrução , e de progresso contínuo.
Propósitos e objetivos renovados.
Vida nova!
Esta edição do jornal do IEE fala de VALORIZAÇÃO  DA VIDA.
A doutrina espírita nos esclarece  que somos seres imortais, temporariamente usando um corpo de carne.
Este corpo é sublime dádiva divina para nosso progresso e aperfeiçoamento, e portanto devemos cuidá-lo e preservá-lo para o cumprimento deste objetivo.
É imperioso refletirmos sobre o “alto significado da vida, posicionando-nos em sua defesa, em especial, a vida humana – estágio avançado do processo de iluminação do Ser, na busca da sua consciência plena e cósmica.” 
Este é um trecho da mensagem, encontrada na página 240, ditada pelo Espírito de Bezerra de Menezes, que trata da valorização à vida, e que consta na obra: O QUE DIZEM OS ESPÍRITOS SOBRE O ABORTO, a qual apresentamos na secção: sugestão de Leitura.
Nesta edição, trazemos artigos sobre: o aborto , o suicídio, a eutanásia na visão da doutrina espírita.
Na secção Beneméritos da Humanidade apresentamos a biografia de Leopoldo Machado, um grande trabalhador pela unificação do movimento espírita no Brasil, e incentivador  de grupos de mocidades espíritas  em nosso país.
Na secção Assuntos em família, abordamos o tema da falta de limites e sua influência no processo educativo da criança e do adolescente.
Na matéria doutrinária, continuamos estudando as Leis Morais, apresentando a Lei do Progresso.
Para se informar sobre as atividades do IEE, consulte as secções informativas e a programação dos cursos e palestras .
Um excelente 2013, e uma ótima leitura!

A redação.

ed. 23 - sugestão de leitura

Sandra Dourado

que dizem os Espíritos sobre o Aborto
Não é uma apreciação teórica, mas um relato de experiências vividas, de situações acontecidas, que certamente vão ajudar o leitor a opinar e agir com segurança neste assunto tão delicado.
Jornalistas, políticos, artistas populares, médicos, mulheres de projeção na sociedade são solicitados pela mídia a opinar, dar depoimento, tomar partido, pró ou contra, sobre o direito da mulher de rejeitar o filho que foi gerado em seu ventre, ou seja, abortá-lo.
De um ponto de vista distinto do homem e da mulher encarnados, os Espíritos dizem aqui como veem o aborto e como a ele reagem.
Comentários de encarnados, com base a Doutrina dos Espíritos, e casos de clínicas médicas complementam esta análise aprofundada de uma prática que a tantos envolve e afeta. Nos casos relatados neste livro, o leitor deparará com as situações a que o aborto conduz.
"Meus filhos, estes são os dos dias chegados. Tende ânimo, preservai a coragem, sede fiéis, valorizando a vida e vivendo em família com elevação, para implantares na Terra a família ideal, cujos membros, vinculados ao Reino de Deus, sejam realmente irmãos." Bezerra de Menezes, pag. 244, em "O Que Dizem Os Espíritos Sobre O Aborto".

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ed. 23 - beneméritos da humanidade

Lúcia Maria Silva de Andrade


O grande incentivador das mocidades espíritas

Leopoldo Machado


Ao ler o livro “Leopoldo Machado em São Paulo” de Eduardo Carvalho Monteiro, entendi porque ele foi um dos entusiastas que atuou no processo histórico de unificação espírita e incentivador mor das mocidades espíritas.
Mas quem é Leopoldo Machado? E que processo de unificação é esse?
Vamos por partes!
Primeiro discorrerei brevemente sobre o “Pacto Áureo”. Dia Áureo da Confraternização Espírita em que países como Argentina, Cuba, México, Porto Rico, Estados Unidos, Colômbia e Uruguai, se reuniram no Rio de Janeiro, a 05 de outubro de 1949, o valor do ideal espírita e a influência da Doutrina como fator de equilíbrio espiritual no mundo foram exaltados, em vários momentos, com votos de fidelidade e respeito aos ensinos de Allan Kardec.
Prof. Leopoldo ao lado de diversos companheiros como Lins de Carvalho, Carlos Jordão da Silva e outros, empreendeu uma longa viagem ao Norte e Nordeste, pregando em palestras vibrantes a premência da união da família espírita em torno da bandeira da confraternização, do entendimento.
Poeta, escritor, dramaturgo, orador e ativista, promoveu um rejuvenescimento no movimento, com sua Campanha do Espiritismo de Vivos, em que agitou os centros, centralizados na relação com os “mortos”.
Leopoldo provocou uma reação e melhorou a participação de estudiosos, expositores e influenciou na realização de cursos e aulas sobre a Doutrina. Uma das maiores contribuições que ele deu foi a criação vigorosa das Mocidades Espíritas.
Graças a ele, rompeu-se o círculo fechado dos centros com a entrada de jovens no movimento. As Mocidades Espíritas representaram uma injeção de vigor e rompimento do status sonolento das entidades doutrinárias. Em decorrência do confronto de jovens com os “mais velhos” deu-se nova dimensão ao Espiritismo.
Filho de Eulálio de Souza e Anna Izabel Machado Barbosa era natural de Cepa Forte, atualmente Jandaíra, no Estado da Bahia, nascido em 30 de setembro de 1891. Casou-se com Marília Ferraz de Almeida.
Leopoldo Machado, como era conhecido, iniciou-se na Doutrina Espírita pelas mãos  de José Petitinga, no ano de 1915, tornando-se arauto da fé e do trabalho.
Nasceu paupérrimo, desde cedo se dedicava ao auxílio do lar, quer no aspecto moral, afetivo ou econômico.
Aos 12 anos, seu pai ausente, tornou-se o chefe da casa. Tal era seu senso de responsabilidade, seu amor ao trabalho e à família que sua mãe e seus irmãos lhe obedeciam, embora mais moço. Desta idade até o fim da vida jamais se separou de sua mãe e esposa.
Foi pioneiro do Ensino em Paraíba do Sul, fundando a primeira Escola Normal no interior em 1927 no Colégio Nacional. Educador pedagógico, junto com sua mãe, sua irmã e sua esposa Marília Barbosa, inaugurou em 1º de fevereiro de 1930 o Colégio Leopoldo, tradicional estabelecimento de ensino, considerado uma das melhores organizações educacionais da baixada fluminense.
Fundou também com sua esposa o Lar de Jesus, em 25 de dezembro de 1940, e o albergue noturno Allan Kardec, nos fundos do Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, do qual foi presidente 20 anos, bem como da escola João Batista.
Incentivador do trabalho do jovem e da mulher em sua religião, bem como na escola, provocou uma revolução nos conceitos da época, pois o jovem e a mulher não possuíam participação efetiva. Auxiliou na criação do estatuto da Associação de Caridade Hospital Iguaçu.
Faleceu no Lar de Jesus, na noite de 22 de agosto de 1957. Na manhã deste dia, como se previsse que era seu último dia, mandou chamar o diretor técnico do Colégio Leopoldo e pediu-lhe: “Não transformem nunca meu Colégio em balcão de ensino. Transformem-no antes em hospital. Nunca, nunca, em balcão de ensino”.
Um exemplo a ser seguido!  

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ed. 23 - matéria especial 1

Dr. Alejandro Victor Daniel Vera


Eutanásia na visão
médico-espírita 

O termo eutanásia foi introduzido na literatura moderna por Francis Bacon, médico, político e filósofo inglês, em 1623 e vem do grego eu (bom) e thanatos (morte). Segundo Bacon: “No tratamento adequado para os doentes incuráveis, os médicos deveriam possuir a habilidade necessária para dulcificar com suas mãos os sofrimentos e a agonia da morte”.   
A mesma pode ser classificada quanto ao tipo de ação e quanto ao consentimento do paciente. No primeiro caso tem-se a Eutanásia ativa (direta) e a Eutanásia passiva (indireta). A Eutanásia direta dá-se mediante um comportamento ativo, com o intuito de promover a morte e terminar rapidamente o sofrimento do paciente (exemplo: injeção de uma substância letal na veia). Já, na segunda ocorre a mera omissão ou interrupção de tratamento que sustenta a vida (exemplo: suspensão de medicamentos, da nutrição e de outros procedimentos médicos) e que leva a uma morte mais lenta, mas inexorável.
Em relação ao consentimento do paciente, tem-se a Eutanásia voluntária  quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente, a Eutanásia involuntária quando provocada contra a vontade do paciente e, a Eutanásia não voluntária quando provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posição em relação a ela.
É importante ressaltar que no Brasil a eutanásia é considerada um homicídio. Diz o Código Penal, em seu artigo 121: Matar alguém. Pena: reclusão de seis a vinte anos. Parágrafo 1: Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. Apesar dos rigores da lei, a eutanásia é vista na prática como um homicídio piedoso ou morte por compaixão e, raramente, alguém é condenado por praticá-la. Não há relato de condenação por eutanásia no Brasil.
Embora isso, não é lícito, dentro dos Códigos Divinos, abreviar a vida quando a medicina com seus avanços técnico-científicos nada mais tem a oferecer em termos de perspectivas de prognóstico aos chamados pacientes terminais. Em tais situações, os médicos devem oferecer os cuidados necessários para que esses pacientes atravessem seus dias finais de uma forma mais digna, sem usar procedimentos agressivos, no intuito de prolongar a vida, ou encurtá-la conforme o procedimento da eutanásia.
O Espírito que desencarna nessas condições sofre, porém não só ele. Aquele que atende ao pedido de abreviar a vida, nos casos de eutanásia voluntária, terá, também, o seu comprometimento por ter contribuído em ceifar a vida daquele Ser, pois tal ato estará registrado na sua memória espiritual e a própria consciência o “cobrará”. É a lei da ação e reação.
Além disso, é importante lembrar, conforme as revelações do Mundo Maior, que cada Ser nasce com uma constituição energética muito própria, estruturada em programação prévia ao processo reencarnatório, para as necessidades evolutivas, propiciando um determinado tempo de vida no corpo físico. Haverá um momento em que se dará a morte das células do corpo físico e o fluído vital, responsável por animar a matéria, não encontrando mais campo de atuação, dispersar-se-á no fluido cósmico universal, sobrevivendo à morte orgânica. Não significa que haja data fixa para o desencarne, pois isso dependerá das condições de vida e realizações do Ser naquela encarnação e do seu projeto no mundo espiritual.
A Natureza apresenta suas Leis, perfeitas, nas quais todos estão submetidos para alcançar a perfeição relativa perante Deus. Abreviar a existência através de tais métodos, é prolongar o caminho do fatalismo do progresso.

Alejandro Victor Daniel Vera
Médico residente de psiquiatria da UNIFESP/EPM, Secretário da AME-SP
Coordenador do Núcleo de Saúde Mental da AME-SP  “ Dr. Inácio Ferreira” 

ed. 23 - matéria especial 2

Ivana Miranda e Lélia Carclamone Gouvêa

A gravidez: uma
incrível conquista
e vitória da vida
A mulher nasce com aproximadamente 1 milhão de óvulos.  Na adolescência, por ocasião da primeira menstruação (menarca) eles já se restringem a 300 ou 400 mil nos ovários. E na vida reprodutiva da mulher, em cada ciclo menstrual, mil são perdidos por morte celular programada ou apoptose. De sorte que, durante toda a vida reprodutiva até chegar a menopausa, a mulher ovulará somente 400 a 500 óvulos. Durante o ato sexual, no momento da ejaculação masculina o fluido seminal conduz de 200 a 600 milhões de espermatozoides.
Nesta incrível luta da natureza pela vida, quando é bem sucedido, o espermatozoide alcança o óvulo no terço externo da trompa, e da fusão de suas cargas genéticas forma-se o zigoto ou célula ovo. Na fusão dos  gametas sexuais masculino e feminino, inicia-se uma nova vida, uma nova individualidade. Embriologistas afirmam que o zigoto e o embrião inicial são organismos humanos vivos, nos quais já estão fixadas todas as bases do indivíduo. A célula ovo, que logo inicia a rápida multiplicação celular, deve migrar até o útero e nidar, onde ocorrerá o seu desenvolvimento até o nascimento.
Mas nem tudo é sucesso e 60% dos embriões não vão nidar no útero, por condições naturais e inerentes da espécie.  Alguns obstáculos naturais à fecundação necessitam ser superados e o organismo materno deve estar funcionado perfeitamente para que um embrião consiga se desenvolver e a gravidez evoluir até o nascimento.
A mulher necessita de um bom funcionamento do seu eixo hormonal. O óvulo maduro, a cada mês, deve se desprender do ovário, isto quando não há obstáculo ou problema na ovulação e uma vez desprendido deve ser captado pelas trompas onde será fecundado.
Não pode haver problemas nas trompas. Quando a gravidez prossegue e o embrião encontra um ambiente adequado para o seu desenvolvimento, por ser um corpo estranho no organismo materno, ele tem que lutar para se manter vivo, para não ser rejeitado pelo sistema imune materno. Passando por essa etapa o organismo materno, aceita a defesa do hóspede, concordando, com a gestação. E essa gravidez é a vitória da vida.
Eminentes obstetras brasileiros fizeram a declaração conjunta: “Abortamento induzido significa a eliminação de uma pessoa  biologicamente viva”.
Com todos esses possíveis obstáculos descritos sendo superados, o espírito reencarnante acompanha o processo ansioso pela oportunidade que essa nova reencarnação oferece nesse planeta Terra, o mesmo planeta que ontem já foi o palco de nossas histórias de enganos, de erros e de acertos.
Volta hoje o espírito endividado, ansioso pela nova oportunidade de reconstruir sua libertação dos enganos de ontem, podendo plantar o equilíbrio onde ontem plantou a discórdia, construir a afeição onde ontem separaram-se com ódio.  Nesta nova e preciosa oportunidade, o espírito reencarnante, ao receber a acolhida dos pais, feliz se sente por essa atual experiência de plantar o equilíbrio onde dantes só havia discórdia  e de reajustar-se.
No presente o lar, a família, os pais e muitas vezes somente a mãe, que o acolhe durante os nove meses para a preciosa experiência que terão a oportunidade de juntos percorrer, nesta nova jornada que vivenciam. A mãe também antes de encarnar trouxe um projeto de ajuste e sabia que receberia aquele,  ou aqueles irmãos, para amar, orientar e proteger, como foi combinado antes de seu regresso a esta oportunidade na Terra.
Alguns espíritos reencarnantes são velhos e queridos amigos que retornam para amparar e suavizar a vida dos pais nas difíceis provas de vida. Outros são aqueles com quem temos limitações e dívidas do ontem, quando juntos erramos e criamos desequilíbrios, os quais somente o amor poderá apagar as aversões, os excessos e vícios cometidos.
Os pais que prometeram acolhe-lo e auxiliá-lo para o reajuste dos compromissos anteriores em  que  ambos falharam,  tem  nesta reencarnação, preciosa oportunidade de reescreverem uma nova história para que quando partirem da vida física e regressarem à vida espiritual estejam redimidos.
Ao se sentir oprimida por muitas situações de conflito, a mãe pode e deve usar o seu livre-arbítrio em defesa da vida, certa de que esta escolha lhe trará alegrias e a consciência tranquila agora e sempre.
Ante a prática do aborto não se busca condenar, o que se pretende é evitar a execução de um grave erro, de consequências nefastas.  E como afirmou Jesus “Eu também não te condeno, vai e não tornes a pecar”.  Assim como também nos ensina o apóstolo Pedro, o amor cobre uma   multidão de pecados.  E no Evangelho Segundo o Espiritismo, “Rendamos graças a Deus, que, em sua bondade, faculta ao homem reparar seus erros e não o condena irrevogavelmente.”
No livro, O que dizem os espíritos a respeito do aborto da Federação Espírita Brasileira,  no  capítulo da Reabilitação da Falta, encontramos “E desde essa vida podemos ir reparando nossas faltas, dando um novo direcionamento na ação comportamental, cultivando o trabalho no bem, na prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a   vida em todas as suas dimensões.” 

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ed. 23 - matéria de capa


Glaucia Savin


vida: nossa eterna companheira

Estamos iniciando um novo ano e, com ele, repetimos as mesmas promessas de todos os anos passados, acreditando que “desta vez, vai”.
Somos essencialmente otimistas e acreditamos na vida. Isto faz parte da nossa natureza: acreditar. Acreditamos que o pé de jabuticaba que plantamos vai vingar; temos certeza de que vamos emagrecer uns quilinhos, mesmo sem irmos à academia; ou que o nosso time, este ano, vai ser campeão, mesmo sem saber quem vai ser escalado ou quem será o novo técnico.
E nos perguntamos: por que acreditamos na vida? O que nos faz ser tão otimistas?
Está intrínseco em nós, desde que fomos criados como espíritos, o instinto de preservação. Faz parte da nossa natureza sobreviver e, para isto, precisamos ter alguma dose de otimismo.
Quando vemos a saga da humanidade, desde o surgimento do primeiro homem na Terra, há longínquos 3,5 milhões de anos, temos nos ocupado em sobreviver. É uma lei natural; a lei de conservação, de que Kardec nos fala no Livro dos Espíritos.
O instinto de preservação está gravado em cada um de nós porque, como espíritos, sabemos que somos eternos e aprendemos que a vida tem uma finalidade essencial.
Neste ponto, vale entender que a consciência sobre a nossa própria eternidade muda a nossa relação com a vida.  No momento em que compreendemos que a vida não se resume ao período de uma existência, mas é a somatória de todos os ciclos de nascimento e desencarne que experimentamos ao longo dos tempos, nossa relação com as coisas que nos cercam e nossos valores mudam completamente. Ao entendermos, portanto, que a vida não se resume a uma encarnação, nossa perspectiva se dilata e passamos, necessariamente, a contemplar a eternidade como parâmetro.
A compreensão da infinitude da vida nos remete à pergunta necessária sobre o porquê fomos criados e o que estamos fazendo aqui.
Com Kardec aprendemos logo no começo do Livro dos Espíritos, que fomos criados simples, ignorantes e destinados à perfeição. Essa é, portanto, a nossa meta, que nos remete ao ensinamento de Jesus: sede perfeitos.
Já sabemos, de longa data, que não se chega à perfeição em um salto.
Como espíritas, entendemos que a vida física é um dos nossos estágios de desenvolvimento moral. É este, portanto, o objetivo da nossa existência física, razão pela qual devemos aproveitar cada oportunidade para priorizar o nosso crescimento espiritual.
Isto, porém, não significa, esquecer as necessidades materiais. O nosso corpo, como instrumento necessário ao desenvolvimento do nosso espírito, também deve merecer a nossa atenção. Viemos para esta encarnação com o envoltório físico necessário ao desenvolvimento de nossas atividades e compromissos. É por isto que precisamos cuidar da nossa saúde, de nossa alimentação, evitando toda a sorte de excessos e circunstâncias que coloquem em risco a nossa harmonia orgânica e que encurtem, voluntariamente, a nossa existência. Temos que cuidar do nosso corpo, não por exigências estéticas, mas por uma questão de natureza moral: temos um compromisso a cumprir e precisamos preservar nossos recursos físicos para isto. Daí, não podermos desperdiçar, nem nos arriscar frivolamente.
A nossa vida é um bem de elevado valor.
Aprendemos, também, que pedimos, sim, para nascer. E em algumas vezes, tivemos até que enfrentar fila. Nascemos na família que mais poderia nos proporcionar oportunidades de adiantamento moral e viemos com todos os instrumentos necessários ao desenvolvimento das potencialidades e tarefas com as quais nos comprometemos. Quando entendemos Kardec, temos por dever parar de reclamar com a vida e com os outros. Aliás, como bem afirma Joanna De Angelis, “somos herdeiros de nós mesmos” e disto não podemos fugir.
E, por falar em responsabilidades quanto a nós mesmos, vemos que não há como fugir à vida. Como criaturas eternas, estamos fadados a viver e, mais, a viver para sempre. A morte não existe.
Engana-se, portanto, quem pensa que pode dar fim à vida; a vida não tem fim. É esta, aliás, a decepção daqueles espíritos que em um ato de desespero e desamor acabam optando pelo suicídio. Ao acordarem no outro plano percebem que ainda estão vivos e que acabaram, por falta de conhecimento em relação à espiritualidade, agravando os próprios débitos. O mesmo engano cometem aqueles que defendem a pena de morte. Não podemos condenar alguém à morte, se a morte não existe. Na verdade, ao advogar a pena de morte, estaremos privando alguém da oportunidade de reflexão sobre os próprios enganos. Quando tiramos a “vida” de alguém, na verdade, suprimimos o tempo dessa pessoa. Não se tira o tempo dos outros, mesmo que, segundo o nosso entendimento, essa pessoa esteja “sofrendo”. Como espíritas entendemos que aquilo que vulgarmente se denomina “sofrimento” é produto das escolhas de cada um. De outra parte, como por exemplo, no caso da eutanásia, a ciência médica tem demonstrado que o cérebro pode reagir a estímulos, mesmo nos estágios anteriormente diagnosticados como “coma”. Mais uma vez, o respeito ao tempo dos outros se impõe.
O tempo é nosso aliado. Para quem vive na perspectiva da eternidade, o tempo é uma invenção sensacional e trabalha sempre em nosso favor. Temos todo o tempo do mundo.
Porém, já aprendemos que é muito chato só ficar esperando o tempo passar, e quando nos damos conta de que temos um compromisso muito sério conosco mesmos, não tem graça nenhuma perder tempo por aí.
Como já mencionamos, temos o compromisso de nos desenvolvermos moralmente para que, um dia, alcancemos a condição de espíritos perfeitos.
Tornemos nossa vida eternas manhãs, renascendo minuto a minuto para as novas oportunidades que nos apresentam; que a cada instante, cada um de nós possa levantar os olhos aos céus e dizer: - Pai, estamos prontos.

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ed. 23 - psicologia e espiritismo


Sandra Dourado
O suicídio na visão espírita

Se o homem não tem o direito de tirar a vida do próximo, e sim o dever de amá-lo “como a si mesmo”, muito menos tem o de eliminar a própria vida”. Emmanuel – Francisco Candido Xavier. 
O homem vive em busca da felicidade, sem entendê-la ou reconhecê-la, por isto ela está sempre distante. Não se da o direito de ficar triste, de ter problemas, de refletir e de se conectar com Deus. Tem pressa em resolver, como se a solução já estivesse pronta em algum lugar. Por vezes acredita que o suicídio é a solução e foge por esta via.
Na ilusão de acabar com os problemas, comete o equívoco de procurar o remédio onde ele não está. Trocar a roupa não muda o caráter, nem as dores e dificuldades, por que estas são de resolução íntima. O espiritismo esclarece 1 que quem comete o suicídio passa por grande decepção no mundo espiritual, pois a vida continua e tudo, com exceção do corpo físico, continua tão vivo quanto antes. Postergar a realização dos deveres e provas pelas quais deveria passar torna as adversidades maiores daquelas que se imaginava não suportar.
Suicídio não é somente o ato de quem tira a própria vida de forma abrupta, ele pode ser indireto se houver descuido ou irresponsabilidade com a vida através de atitudes que desgastam e agridem o corpo físico, abreviando a encarnação. Exagero alimentar, bebidas alcoólicas, fumo, drogas, excessos de toda a ordem. Determinados comportamentos também lesam o corpo físico e espiritual como a ira, maus tratos físicos e psíquicos ao seu semelhante, ócio e o sedentarismo. Em O Livro dos Espíritos, pergunta 943, Allan Kardec relata que “o desgosto pela vida é efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da saciedade”.
Ao perceber que alguém apresenta ideias suicidas, o encaminhamento para tratamento médico, psicológico e espiritual se faz necessário e urgente.
 Quando algum ente querido resolve interromper o curso da vida na Terra, os que ficam passam por um misto de culpa, dor e revolta, “por que não percebi, por que não me falou, por que não pensou em mim, no meu sofrimento”. Quem partiu interrompendo de forma brusca a própria vida não estava à procura da morte, desejava sim, embora de forma equivocada, que morresse a sua dor.
A oração e as vibrações amorosas são os melhroes recursos, pois geram ondas mentais, que se propagam no espaço em direção ao alvo para o qual é endereçada proporcionando alívio e conforto espiritual.
Quantas dores poderiam ter sido amenizadas através da prece sincera.
O espírita tem vários motivos para se contrapor à ideia de suicídio: a certeza de uma vida futura; sabe que este ato não o leva para o “céu” ou para perto dos afetos que já partiram, sendo sim um obstáculo; a morte do corpo não o liberta, o que liberta é a consciência do dever cumprido.  No capítulo V - de O Evangelho Segundo o Espiritísmo, diz que “a calma e a resignação, hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra o suicídio”.
O homem que trabalha seriamente pela sua melhora está livre das misérias materiais e morais; terá calma, porque as vicissitudes não o afetarão senão de leve; terá saúde, porque não esgotará o corpo com excessos; será rico, porque o é quem se satisfaz com o necessário; terá paz na alma, porque não terá necessidades impossíveis; não será atormentado pela sede de honras e do supérfluo, pela febre da ambição, da inveja e do ciúme. Portanto, terá recursos para reconhecer e agradecer a dadivosa oportunidade da reencarnação.

Fonte:
FRANCO, Divaldo Pereira. Após a tempestade. Joana de Ângelis.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo.
KARDEC, Allan. O céu e o inferno.
1 KARDEC, Allan. O livros dos espíritos.
XAVIER, Chico. Estante da Vida. Irmão X

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ed. 23 - biblioteca do IEE

Fernanda Guerra Ditadi e Felipe Camacho

Biblioteca Eugênio Doin Vieira

A prática da leitura espírita é de suma importância para o aperfeiçoamento e evolução espiritual do ser, adquire-se conhecimento e com conhecimento inicia-se a modificação de hábitos e atitudes.
É no 2º andar do IEE que está nossa Biblioteca.  Contamos com um acervo de aproximadamente 2.500 livros e periódicos (jornais e revistas) que se fundamenta nos princípios básicos da Doutrina Espírita, apresentando esclarecimentos, abordando aspectos científicos, filosóficos e religiosos da doutrina, esclarecendo à luz do espiritismo variados assuntos que geralmente nos preocupam.
Os livros estão disponibilizados e organizados de acordo com seus autores. Temos os precursores do espiritismo (Léon Denis, etc); depois organizamos o “Pentateuco Kardequiano”, ou seja, as 5 obras básicas de Alan Kardec: Livro dos Espíritos, Evangelho Segundo o Espiritismo, Livro dos Mediuns, Céu e Inferno, e a Gênese. Nessas obras há esclarecimento da origem do homem, de onde veio, para onde vai e porque está na terra, revelando assim a razão da dor, sofrimento e o porquê da reencarnação, o retorno à vida terrena. Em seguida destacamos as obras de Francisco de Paula Cândido Xavier - Chico Xavier, Emmanuel, André Luiz e Waldo Vieira. E por fim, em ordem alfabética pelo nome dos autores, estão todos os demais livros espíritas.
Importante destacar que além dos livros espíritas, a biblioteca também possui uma variedade de livros de diversos outros assuntos, que englobam desde enciclopédias até livros de economia, romances, best sellers, entre outros.
No 3º andar ficam as obras espíritas para crianças. Estão catalogados e separados por faixa etária.
Convidamos todos para conhecer e desfrutar de nossa Biblioteca!
Beneficiar-nos com a divulgação do espiritismo, o hábito da leitura e a promoção da reforma íntima pelo conhecimento da doutrina. Como diz o espírito Bezerra de Menezes no livro “Seara bendita”: Só há um caminho para a renovação social e humana – este caminho é a EDUCAÇÃO – através do incentivo ao desenvolvimento de valores éticos e nobres capazes de gerar a transformação, essencial para uma vida mais feliz. 

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ed. 23 - assuntos em família

Maria Inez Batista Araujo


A importância do diálogo

Quando o assunto em questão são os filhos, diferentes sentimentos podem aflorar, de acordo com a forma de relacionamento que mantemos com eles. Por um lado, é uma alegria quando conseguimos conduzir o processo da educação de forma tranquila, ainda que sempre com firmeza e autoridade. Por outro, preocupamo-nos quando o processo ocorre de forma conturbada, com ausência de limites, crises de rebeldia e alguma falta de paciência e persistência de nossa parte.
A educação como um preparo para a vida é um processo de desenvolvimento de experiências que se fixam ou se reformulam, transformando a pessoa. É um intercâmbio de aprendizagens, oferecendo os instrumentos do conhecimento e da serenidade, da cultura e da experiência. A criança precisa ser orientada, encaminhada, corrigida ou estimulada em suas tendências. Esta orientação deve ser feita com clareza, convicção de princípios, disciplina e segurança. Ninguém ensina algo se não acreditar naquilo que fala e juntar a exemplificação às palavras.
O melhor instrumento para isso é o diálogo. A conversa abre os canais de comunicação com os filhos. Ouvir não significa atender, mas considerar a possibilidade do diálogo e da negociação. Negociar conflitos e demandas com os filhos é uma maneira de ajudá-los a perceber que eles pertencem a uma família que segue valores e princípios que são inegociáveis.
O diálogo franco revela uma relação transparente que ensina os filhos a também fazerem uso dele em todos os seus conflitos e cobranças familiares. Isto não quer dizer excesso de liberdade nem total repressão; antes, implica o estabelecimento de limites para que os filhos aprendam a se conduzir dentro dos parâmetros morais da família. Com isso, eles também vão redescobrindo e construindo o seu mundo interno, que marcará a sua forma de agir e interagir com a família e a sociedade em que vivemos.
As regras, assim como a disciplina, melhoram a convivência e a qualidade de vida do grupo familiar permitindo também uma conscientização maior do dever de cada um.  Todo este processo deve acontecer de maneira suave, perseverante e otimista, através do exemplo e da vivência do amor, mas também com uma quota correspondente de autoridade, a ser exercida com amor e firmeza.
A disciplina é ingrediente indispensável à receita de viver, e paciência, perseverança, insistência, firmeza, serenidade, doçura e compaixão são também ingredientes necessários para quem tem a responsabilidade de educar as crianças.
“A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter. Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem.”      Emmanuel.

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ed. 23 - matéria doutrinária


André Steagall Gertsenchtein

O progresso completo é o alvo a atingir, mas os povos, como os indivíduos, não chegam a ele senão passo a passo. Até que tenham desenvolvido o senso moral eles podem servir-se da inteligência para fazer o mal. A moral e a inteligência são duas forças que não se equilibram senão com o tempo.” (O Livro dos Espíritos, Questão 780-b).


A Doutrina Espírita ensina que o universo é regido por um conjunto de leis chamadas Leis Divinas ou Naturais. Criadas por Deus e aplicáveis a todo o universo, estas leis são a forma mais simples de entendê-Lo: são belas, justas e amorosas. Através do seu estudo conseguimos compreender mais nosso Criador, uma vez que seus atributos são refletidos na criação.
Allan Kardec propôs aos espíritos dividir as Leis Naturais em dez partes1, uma das quais - a Lei do Progresso - é o tema deste artigo.
Como em outros temas, o Espiritismo também neste caso esclarece dúvidas que são antes de tudo atuais. Ouvimos muitas destas dúvidas de forma cotidiana, e mesmo espíritas muitas vezes não são capazes de respondê-las com clareza.
Por exemplo, há muitos que têm a firme impressão de que passa o tempo e as coisas ficam piores. Sobre o assunto, vejamos o que diz o Livro dos Espíritos:
"Q - A perversidade do homem é bastante intensa, e não parece que ele 2  está recuando, em vez de avançar, pelo menos do ponto de vista moral?
R - Enganas-te. Observa bem o conjunto e verás que ele avança, pois vai compreendendo melhor o que é o mal, e dia a dia corrige os seus abusos. É preciso que haja excesso do mal, para fazer-lhe compreender a necessidade do bem e das reformas.” (L.E., questão 784).
Se compararmos nossos tempos aos de nossos avós, alguns de nós têm a impressão de que as coisas ficaram piores. Talvez elas estejam naquele ponto em que a tecnologia avançou adiante da moralidade, mas esta última dá inequívocos sinais de amadurecimento.
Quem não se lembra do que os vencedores faziam aos vencidos nas guerras de antigamente? Até poucas centenas de anos atrás, ao vencedor tudo era lícito. Alguns podem argumentar que ainda hoje há guerras bárbaras - só que a sociedade com um todo condena fortemente estes fatos, cada vez mais isolados. O sentimento geral mudou, amadureceu.
Outra opinião bastante comum é a de que muitas sociedades dão sinais claros de decadência e, às vezes, até de atraso em relação ao passado. Mais uma vez, o espiritismo explica de forma muito clara o que ocorre.
Kardec considera que os povos (aos quais ele atribui uma “individualidade coletiva”3, à semelhança das pessoas, passam pela infância, idade madura e decrepitude, como mostra a História.  Sendo assim, pergunta ele, esta semelhança “...não nos permite supor que os povos mais adiantados deste século terão seu declínio e o seu fim, como os da Antiguidade?” (L.E., questão 788).
Esclarecem os espíritos que tal mecanismo só se aplica aos povos que “...só vivem materialmente, cuja grandeza se funda na força e na extensão territorial”. Já aqueles “...cujas leis se harmonizam com as leis eternas do Criador viverão e serão o farol dos outros povos.” Ou seja, nem todos os povos e culturas estão fadados à decadência e ao desaparecimento.
O progresso dos espíritos e dos povos é, enfim, um processo lento e gradual, mas firme. "As idéias se modificam pouco a pouco, com os indivíduos, e são necessárias gerações para que se apaguem completamente os traços dos velhos hábitos”4
Além disso, os espíritos que encarnam hoje em determinado povo não são necessariamente os mesmos de outras épocas. Os espíritos iluminados que fizeram do Egito uma grande nação, por exemplo, migraram para  ambientes  mais adequados à sua evolução. O Espírito da Verdade compara esta situação à do indivíduo que, tendo progredido, deixa seu casebre para ocupar uma habitação melhor, ocasião na qual outro menos avançado toma seu lugar, em movimento periódico constante.
Finalmente, há aqueles espíritos (ou povos) refratários ao progresso. Seguindo a mesma lógica, uma vez que lhes tenham sido oferecidas todas as oportunidades de progresso, seu livre-arbítrio é respeitado e eles são afastados do grupo do qual fazem parte, num movimento análogo àquele descrito por Emmanuel em “A Caminho da Luz”, no qual se trata dos povos “Exilados de Capela”. Não se trata de punição: sua permanência junto ao grupo do qual são afastados prejudicaria o progresso deste.
E assim vamos caminhando para uma mudança - também lenta e gradual - de planeta de expiações para planeta de regeneração, cuja característica principal é justamente a boa vontade e espírito de fraternidade dos espíritos que nele habitam. Podemos reforçar, assim, nosso sentimento de esperança num futuro sempre melhor.

1- Livro dos Espíritos, questão 648: Leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e, por fim, justiça, amor e caridade, estas três últimas na mesma parte.

2 - Kardec se refere ao homem (que é quem estaria recuando).
3- Ver questão 788 do Livro dos Espíritos
4 - Livro dos Espíritos, questão 800

Índice

ed. 23 - aviso importante



Festa de entrega das sacolinhas

Desde outubro, com o lançamento da campanha das sacolinhas de Natal, o IEE mobilizou voluntários e colaboradores generosos para arrecadar brinquedos, roupas e calçados para presentear as crianças do Projeto Gestantes e de três instituições apoiadas. O evento ocorreu dia 9 de dezembro, quando a equipe de voluntários e o Papai Noel recepcionaram as 90 crianças de bebês, filhos das alunas do curso de Gestantes para a entrega das sacolinhas, ocasião que foi servido lanche, bolo, gelatina e doces.
Veja as fotos no blog do IEE

ed. 23 - programação

Sandra Dourado, Esterlita Moreira e Maria Inez Batista Araújo

Doutrinária

Início dia 20/02/2013


Curso de iniciação ao estudo do espiritismo

Oferece ao aluno conhecimentos básicos da doutrina espírita, para que ele possa ingressar nos cursos de Educação Mediúnica ou de Evangelho.

Quartas-feiras - das 15h às 16h30 e das 20h às 21h30.


Curso de educação mediúnica

Visa educar e treinar o médium através de estudo e do exercício da prática mediúnica, proporcionando segurança no processo das manifestações espirituais.

1º ano: Quartas-feiras - das15h às 17h e das 20h às 22h

2º ano: Quartas-feiras - das 20h às 22h.


Curso Conhecendo e Entendendo o Evangelho

O curso dá base para análise do Evangelho, sobre o prisma científico, filosófico e ensina a colocar em prática, no dia a dia, os ensinamentos de Jesus.

1º ano: Quartas-feiras - das 20h às 21h30

2º ano: Quartas-feiras - das 20h às 21h30

Início dia 02/03/2013

Curso de Educação Espírita Para a Infância e Juventude
(Evangelização)

Sábados - das 10h às 11h30 (10h às 11h: palestra e passe aberta ao público)

Faixa etária: 3 a 18 anos

Atendimento Fraterno
Destinado a qualquer pessoa que procure a casa espírita. Visa esclarecer e orientar, de forma preliminar, sobre o contexto espírita, além de encaminhar para atividades e atendimentos segundo suas necessidades.

Segundas e quintas-feiras, às  20h.

Quartas-feiras, às 13h.

Palestras e Passes
Segundas e quintas-feiras, às  20h.

Sábados, às 10h.

Filantrópica

Início dia 20/02/2013


CURSO PARA GESTANTES

Com o objetivo de informar e acolher a gestante, o programa do curso é apresentado em seis encontros por uma equipe multidisciplinar voluntária, composta por profissionais das áreas de psicologia, nutrição, pedagogia, serviço social, educação, fisioterapia e enfermagem.

Quartas-feiras, 15h às 17h - reinicio das aulas em março de 2013.


OFICINA DE COSTURA, TRICÔ E CROCHÊ

Produção de casaquinhos e mantas de lá para compor o kit enxoval do bebê. Produção de panosde prato e artigos de utilizade doméstica para os bazares interno e externo.

Terças e quintas-feiras, 14h30 às 16h30


OFICINA DE ARTESANATO

Produção de peças decorativas em materiais diversos para os bazares interno e externo.

Terças e quintas-feiras, 14h30 às 16h30


Educacional

Início 1ª Semana de Março


CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA
Quartas-feiras, 19h30 às 21h

Quintas-feiras, 19h30 às 21h

Sábados, 10h às 11h

Proporciona a inclusão digital do aluno.

CURSO DE INFORMÁTICA: INTRODUÇÃO À INTERNET
Terças-feiras, 20h às 21h30

Permite acesso à internet e redes sociais.

CURSO DE INGLÊS BÁSICO
Quartas-feiras, 18h50 às 19h50

CURSO DE INGLÊS INTERMEDIÁRIO
Segundas-feiras, 18h45 às 19h45

CURSO DE INGLÊS INTERMEDIÁRIO AVANÇADO
Quartas-feiras, 18h50 às 19h50

Oferece uma aproximação com a língua inglesa abrindo portas para um mundo globalizado.

CURSO DE ALFABETIZAÇÃO PARA ADULTOS
Oficina de leitura e escrita

Terças, quartas e quintas-feiras, 14h30 às 16h30.

Proporciona a educação básica através do conhecimento das letras e da leitura com interpretação de textos.