Ed. 19–Maio e Junho de 2012

capa

Editorial

Matéria de Capa
Nossos filhos são espíritos
Sueli Inês Arruda Issa

Matéria Doutrinária
O trabalho e o espiritismo
André Steagall Gertsenchtein

Beneméritos da Humanidade
Sir Willian Crookes
Lúcia Andrade

Matéria Especial 1
A construção dos vínculos espirituais entre mãe e filho
Débora Guimarães

Matéria Especial 2
Manifestações e aparições
Aldo Colasurdo

Assunto em Família
Maria Inez Batista Araujo

Sugestão de leitura
A caminho da luz – Francisco Cândido Xavier – pelo espírito Emmanuel

Entrevista
Associação Médico Espírita de SP e o I.E.E. selaram parceria para a realização de eventos
na sede Ary Lex. Entrevista com Alejandro Vera.

Palestras

Programação

Vai Acontecer
Aconteceu no IEE

Expediente

Ed. 19–Editorial.

No jornal do IEE desta edição, buscamos homenagear a maternidade, através da reflexão de assuntos ligados a educação dos filhos.

A relação pais e filhos, a natureza espiritual de nossos filhos, suas heranças pregressas, potenciais a serem desenvolvidos, a construção dos vínculos físicos, emocionais e espirituais, são algum dos assuntos abordados nesta edição.

Na seção BENEMÉRITOS DA HUMANIDADE, apresentamos a biografia de William Crokes, eminente químico britânico, que colaborou na divulgação do espiritismo, através de pesquisas científicas que comprovaram a existência do espírito e o fenômeno mediúnico de materialização, poucos anos após a primeira edição de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec.

Em outra matéria, apresentamos a AME – Associação Médico-Espírita, através de uma entrevista com Alejandro Vera, a qual nos esclarece da ligação entre saúde e educação, e de vínculos antigos existentes entre a AME e o IEE, pois Ary Lex foi membro e presidente da AME – SP.

O IEE e a AME estabeleceram uma parceria para a realização de eventos em 2012, promovidos pela Associação em nossa sede, abordando a temática médico-espírita.

As manifestações e aparições dos espíritos é tema de outro interessante artigo, e a Lei do trabalho é apresentada na seção matéria doutrinária, vale a pena ler.

Nas seções informativas, o leitor poderá saber o que está acontecendo, e o que irá acontecer nos próximos meses no IEE.

Deixamos abaixo uma mensagem para reflexão.

Boa leitura e votos de muita paz

A redação.

PARENTES

A causalidade não se encontra nos laços da parentela.

Princípios sutis da Lei funcionam nas ligações consanguíneas.

Impelidos pelas causas do passado a reunir-nos no presente, é indispensável pagar com alegria os débitos que nos imanam a alguns corações, a fim de que venhamos a solver nossas dívidas para com a humanidade.

Inútil é a fuga dos credores que respiram conosco sob o mesmo teto, porque o tempo nos aguardará implacável, constrangendo-nos à liquidação de todos os compromissos.

Temos companheiros de voz adocicada e edificante na propaganda salvacionista, que se fazem verdadeiros trovões de intolerância na atmosfera caseira, acumulando energias desequilibradas em torno das próprias tarefas.

Sem dúvida, a equipe familiar no mundo nem sempre é um jardim de flores. Por vezes, é um espinheiro de preocupações e de angústias, reclamando-nos sacrifício. Contudo, embora necessitemos de firmeza nas atitudes para temperar a afetividade que nos é própria, jamais conseguiremos sanar as feridas do nosso ambiente particular com o chicote da violência ou com o emplastro do desleixo.

Consoante a advertência do Apóstolo, se nos falha o cuidado para com a própria família, estaremos negando a fé.

Os parentes são obras do amor que o Pai Compassivo nos deu a realizar. Ajudemo-los , através da cooperação e do carinho, atendendo aos desígnios da verdadeira fraternidade. Somente adestrando paciência e compreensão, tolerância e bondade, na praia estreita do lar, é que nos habilitaremos a servir com vitória, no mar alto das grandes experiências.

Fonte Viva - Emmanuel /Francisco Cândido Xavier- mensagem 156

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Ed. 19–Matéria de capa

por Sueli Inês Arruda Issa

Nossos filhos são espíritos

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Qual será nossa real natureza?

Somos um corpo que possui um espírito?

Somos um espírito que possui um corpo?

Qual o propósito da vida?

Questões importantes que definem nossos passos, nossas atitudes, nossas escolhas e até mesmo nossos sentimentos diante da vida.

Com o enfoque espiritualista, a vida é um maravilhoso desafio, com muitos obstáculos que são alavancas para o crescimento pessoal e transpessoal.

Nesta visão de sermos espíritos que possuem corpos, sabemos que de tempos em tempos passamos um período nesta Terra com o objetivo de atingirmos a plenitude.

Este planeta nos oferece todas as condições e situações necessárias para que lapidemos nossas dificuldades. E estas dificuldades só se tornam possíveis de serem localizadas, no contato e no relacionamento com outras pessoas.

Retomemos neste momento a ideia de FAMÍLIA. Como todos sabemos, o grupo familiar tem a finalidade de educação e de outros pontos como amor, atenção, coerência, compreensão e, sobretudo, respeito à individualidade de cada membro deste grupo.

Mas levando em consideração a visão espiritual, temos aqui uma ampliação deste conceito, com a noção e com a base da reencarnação. Admite-se aqui que os laços de parentela são pré-existentes à oportunidade atual.

Assim sendo cada um de nós traz a cada reencarnação sua bagagem de experiências: conquistas, derrotas, sofrimentos, alegrias, virtudes, defeitos...

E nesta bagagem, os pontos a serem lapidados, superados, resolvidos, sempre ligados aos nossos relacionamentos e às oportunidades que surgirão em nossa jornada.

“Reencarnar não é apenas um voltar, nem um simples nascer de novo. É um replanejar em busca de novos comportamentos que dêem ao espírito condições para reeducar suas estruturas mentais” (O que é Evangelização de Espíritos – A.B.F. Amui – Edit Esperança e Caridade).

Portanto quando reencarnamos temos como objetivo, o progresso e a evolução espiritual, um processo educativo.

Para nossa existência atual não trazemos tudo de uma vez só para resolvermos, escolhemos alguns pontos de nossa anterioridade.

Para que ocorra a reencarnação, tudo é muito bem cuidado e acompanhado no plano espiritual. Passamos por um planejamento reencarnatório minucioso composto de várias etapas.

A família faz parte deste planejamento, pois nela já temos vínculos conhecidos do passado que proporcionarão situações onde podemos reorganizar nossos valores e sentimentos.

Nossos pais, assim como, nós como pais, assumimos anteriormente o compromisso no acolhimento de um novo ser, onde o amparo e o encaminhamento fazem parte.

Muitas vezes a chegada de um filho (e pode ser durante a própria gestação) traz interferências do passado sentidas pelas afinidades ou não, assim como outras dificuldades ou mesmo momentos de extremo entrosamento.

Com certeza é uma oportunidade muito especial de reconstruir, perdoar, renovar vibrações opostas ou mesmo confirmar e fortalecer vibrações harmoniosas.

Os filhos que são recebidos em seu lar, não são, portanto seres sem passado. Trazem um patrimônio vivencial gravado em seu espirito.

Nossos filhos são espíritos com quem já mantivemos importantes vínculos anteriormente. Que podem ser vínculos de afeto ou desafeto.

Sabemos na prática, que viver em família não é fácil. Deparamo-nos com toda espécie de dificuldades, das mais simples às mais difíceis. Mas, diante desta visão que o Espiritismo nos traz, fica pelo menos claro qual é o grande objetivo: a lapidação do AMOR.

E lapidar o AMOR, o grande diamante que trazemos em nossa essência, é retirar as camadas duras e opacas que o escondem.

Nossas capas que julgamos protetoras, mas que no fundo são defesas desnecessárias, que na maior parte das vezes dificultam e nos entorpecem.

Observemos melhor nossa dinâmica familiar e analisemos o quanto estamos ensinando e também aprendendo com nossos filhos. O quanto estamos ouvindo o que eles têm a nos dizer. Já que também trazem suas experiências passadas.

Paremos para admitir se:

Estamos sendo dominadores?
Estamos sendo autoritários?
Estamos sendo super protetores?
Estamos sendo relapsos?
Estamos sendo ausentes?
Estamos sendo dominados?
Estamos sendo amigos?
Estamos sendo enfim, companheiros de jornada?

Os filhos, os quais sentimos como os mais difíceis, trazem no bojo da experiência sofrida, ensinamentos valiosíssimos para o aprendizado mútuo. E se soubermos aproveitar a oportunidade o caminho estará sendo direcionado para o entendimento, a afinidade, assim como o foi com outros irmãos de jornada que desfrutamos hoje como relacionamentos afins. Quanto já não sofremos e nos empenhamos (nesta vida e em outras) para que chegassem a este ponto. O esquecimento de vidas passadas não nos permite acessá-los na íntegra, mas o resultado atual nos confirma o empenho coroado.

Longos testes de paciência, perseverança, fé, firmeza, coragem, esperança, enfim, muito trabalho. Trabalho comum a todos nós, sem distinção, sem privilégios, onde prevalece a força de vontade, a dedicação e acima de tudo o AMOR.

Tenhamos a humildade de perceber que também em muitos momentos, nossos filhos nos ensinam com a sabedoria de pais.

Estamos onde deveríamos estar, e formamos a família que escolhemos e fomos escolhidos.

Agradeçamos a Deus a oportunidade bendita da família formada.

 

Sugestões para leitura:

- Missionários da Luz- Francisco C. Xavier
- A reencarnação como lei biológica – D. Iandoli Junior
- Gestação: Encontro entre Almas – Cristiane Assis
- Gestação: Sublime intercâmbio – Ricardo Di Bernardi

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Ed. 19–Entrevista

por Esterlita Moreira

A Associação Médico Espírita de SP e o I.E.E. selaram parceria para a realização de eventos na sede Ary Lex.

Saiba mais sobre este assunto, lendo a entrevista com Alejandro Vera.

 

1. O que é a AME? Quais são os seus objetivos?

A Associação Médico-Espírita (AME) é uma Associação a qual tem como finalidade o estudo da Doutrina Espírita e de sua fenomenologia, tendo em vista suas relações, integração e aplicação nos campos da Filosofia, da Religião e da Ciência, em particular da Medicina, procurando fundamentá-la através da criação e realização de estudos e experiências orientadas nessa direção.

2. Em quantos estados do Brasil a AME está presente?

As Associações Médico-Espíritas estão presentes em todos os estados brasileiros, excluindo Acre e Roraima. Em alguns estados, existem mais de uma AME, totalizando 49 Associações. Elas se encontram vinculadas a AME Brasil presidida pela Dra. Marlene Nobre, umas das fundadoras da AME São Paulo.

3. Quando foi fundada? Por quem?

A AME São Paulo foi fundada em 30 de março de 1968 sob as bênçãos dos espíritos Dr. Bezerra de Menezes, Batuíra e inúmeros outros médicos da Espiritualidade. A primeira diretoria foi constituída pelo  Dr. Antônio Ferreira Filho (presidente); Dr. Wilson Ferreira de Mello (vice-presidente); Dra. Marlene Rossi Severino Nobre (1° Secretária); Dr. Oswaldo de Jesus Lima (2º Secretário), Dr. Giuseppe Minardi (1º Tesoureiro); Dr. Alfredo de Castro (2º Tesoureiro); Maria Júlia Prieto Peres (Bibliotecária).

4. Quem pode se associar?

Toda e qualquer pessoa pode se associar à AME São Paulo. Não há restrições, podendo ser desde acadêmico da área da graduação, profissionais da saúde ou não.

5. Qual o calendário de atividades de 2012?

Para este ano, estamos planejando a realização de dois Simpósios os quais serão realizados no IEE e a Jornada com data prevista para o final de novembro. Este último é o evento maior da AME São Paulo e ocorre a cada dois anos. Os Simpósios ocorrerão no segundo semestre e abordarão temas sobre Saúde Mental e Envelhecimento. Ao longo do ano também realizamos palestras abertas ao público em Casas Espíritas. O calendário das mesmas pode ser visualizado em nosso site (www.amesaopaulo.org.br).

6. Qual a importância desta parceria AME/IEE ?

A importância é fundamental, dada a estreita ligação que existe entre Educação e Saúde. É com alegria perceber que o IEE leva o nome do Dr. Ary Lex o qual participou ativamente do movimento médico-espírita desde a sua fundação, sendo também o presidente da AME-São Paulo em alguns anos. A presença dessa figura importante do Espiritismo confirma a necessidade de se pensar na Educação como caminho primeiro para se alcançar a Saúde Integral.

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Ed. 19–Beneméritos da Humanidade

por Lúcia Andrade

Seguindo a sequência dos grandes personagens, veremos a biografia de um ilustre homem que se desenvolveu no campo científico e da espiritualidade.

Sir William Crookes, nasceu em Londres, no dia 17 de junho de 1832 e firmou-se como químico e físico.

willian crookes

Mencionado como sendo um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos supranormais, desenvolveu importante trabalho na área da fenomenologia espírita.

No ano de 1855, Willian Crookes assumiu a cadeira de química na Universidade de Chester. Como consequência de prolongados estudos, no ano de 1861 descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, o que o levou à construção do Radiômetro que media a aparente "atração e repulsão resultante da radiação".

Serviu várias vezes ao governo em funções de consultoria e seu trabalho sobre a produção de um vidro que deveria eliminar do vidro fundido os raios que fazem mal aos olhos dos trabalhadores, pode ser citada como um de seus muitos serviços públicos.

Voltou sua atenção para o recém-descoberto fenômeno da radioatividade. No entanto, a coroação do seu trabalho científico foi a descoberta do quarto estado da matéria, o estado radiante, no ano de 1879.

Dotado de invejável fibra de investigador, acabou por pesquisar os fenômenos mediúnicos, a princípio, com o fim de demonstrar o erro em que incidiam os ditos “médiuns” e todos aqueles que acreditavam piamente em suas mediunidades.

Em 1869, os médiuns J.J.Morse e Sra. Marshall serviram de instrumento para que Crookes realizasse as suas primeiras investigações.

As mais notáveis experiências mediúnicas foram realizadas através da médium Florence Cook. No dia 22 de abril de 1872, aconteceu, pela primeira vez, a materialização do espírito Katie King, estando presente na sessão, a genitora, alguns irmãos da médium e a criada.

Após várias sessões, nas quais o espírito Katie King se manifestava com incrível regularidade, a Srta. Florence afirmou a Willian Crookes que estava decidida a submeter-se a todo o gênero de investigações.

Na sua obra Fatos Espíritas, faz completo relato de todas as experiências realizadas com o espírito materializado de Katie King, que não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o espírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física.

Numerosos cientistas de renome, mesmo diante dos fatos mais convincentes, hesitaram em proclamar a verdade, com receio das consequências que isso poderia acarretar aos olhos do povo.

Crookes, porém, não agiu assim. Ele penetrou o campo das investigações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, quando constatou que os casos eram verídicos, insofismáveis, ele rendeu-se à evidência, curvou-se diante da verdade, tornou-se espírita convicto e afirmou: - “Não digo que isto é possível; digo: isto é real!”

Willian Crookes desencarnou em 4 de abril de 1919, em Londres, Inglaterra.

Fonte: ABC do Espiritismo, de Victor Ribas Carneiro e Personagens do Espiritismo,
de Antonio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy.

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Ed. 19–Matéria especial 1

A construção dos vínculos espirituais entre mãe e filho

por Débora Guimarães

Há um ditado que diz: “Ser mãe é padecer no paraíso...” Será necessário padecer para ser mãe? E o paraíso?

Podemos concluir que a chegada do bebê é uma experiência única, com dificuldades e os medos desta fase, em que desperta emoções, sensações e sentimentos exacerbados.

É um período de transição e de adaptação. Tempo este, em que a mulher poderá atribuir um significado à experiência da maternidade.

E que lhe proporciona condições de descobertas, sobre si mesma, e sobre seu novo papel: o de ser mãe!

Portanto nesta fase, há uma combinação de sentimentos que envolvem perdas e ganhos. E entre tantas mudanças e alterações hormonais, o corpo materno: o bebê antes visto como uma extensão de seu próprio corpo, com o nascimento, se torna um bebê real.

Neste sentido, para algumas mães, a realidade do bebê imaginário, em sua barriga, que não exigia cuidados, não é a mesma realidade do bebê recém-nascido.

Nestes casos, o apoio da família é fundamental para a saúde física e emocional desta mãe em seus primeiros dias com o seu bebê. E contribuirá para que esta experiência possa estabelecer um padrão de comunicação nesta relação.

A importância dos sentimentos da mãe em relação ao seu filho torna estas experiências enriquecedoras criando um clima de confiança e segurança emocional para a criança. Esta atitude de cuidadora será uma abertura para que se crie uma relação de afeto na construção deste vínculo.

Uma construção de afeto contínuo em que irá despertar na criança experiências vitais em seu processo de desenvolvimento para que ela possa reconhecer e responder efetivamente a este afeto, o que leva muitas mães ao paraíso!

“Nascer, crescer, morrer, renascer ainda e progredir sempre tal é a Lei”.

Allan Kardec

Deus dá a cada ser a oportunidade de recomeçar, reparar e fazer melhor. A reencarnação é a prova maior do seu amor. Quando nasce um bebê, nasce uma mãe e junto novas esperanças de progresso espiritual.

Cada filho é único, como cada gestação acontece em tempos diferentes em situações únicas, planejadas ou não. Deste modo os filhos não devem ser comparados e sim estimulados no seu potencial e capacidade trazidos na extensa bagagem espiritual.

A grande missão da mãe é acolher, dar suporte emocional e limites, proporcionando direcionamento firme e amoroso. Quando nasce um filho, renasce um encontro com o objetivo principal de evoluir. A resposta nº 383 (L.E.), diz que na infância o espírito está mais acessível às impressões que recebe, portanto seus cuidadores são responsáveis pela educação e pela conduta que exemplificam.

E assim vamos percebendo a misericórdia de Deus agindo. A mãe tem um ser que precisa dela e sem lembrar com clareza do passado vai desenvolvendo o afeto, o amor incondicional.

Bibliografia

Reis, Rosa. O pensamento de Winnicott: a clínica e a técnica

Winnicott, Donald. A natureza humana

Kardec, Allan. O livro dos espíritos

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Ed. 19–Matéria Especial 2

Manifestações e aparições

por Aldo Colasurdo

O ente querido que parte deste mundo deixa em nós o vazio de sua ausência e as lágrimas da saudade. Desde os primórdios, uma interrogação assola o Homem: para onde irá seu espírito após finalizar a vida terrestre?

Desde A Divina Comédia de Dante Alighieri e a posterior colaboração literária de Swendenborg, a humanidade tem recebido revelações esclarecedoras. O desenvolvimento social do século 19 intensificou o despontar de novas auroras de conhecimentos. Surgem úteis e esclarecedoras obras literárias sobre o Criador e as criaturas.

Cabe-nos destacar as mensagens mediúnicas colhidas e editadas na França pelo codificador Leon Hipolite Denisard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec. Ao enganoso refrão “não existe a continuidade de existência, pois nunca alguém voltou de lá”, o espiritismo demonstra a verdade prestando valiosas informações.

Assim é que, ante as portas do túmulo, que se fecham após atravessá-las, começam a surgir ao espírito, as luzes e cores que identificam a Pátria Celestial. Nesta nova etapa, o desprezo as leis do amor durante a vida terráquea anterior pode conduzir os peregrinos a um período de tratamento ou convalescença nos ambulatórios especiais.

Após assistência variável inicia-se a preparação de retorno ao mundo material. Neste período o espírito pode contatar-se mediunicamente com a Terra. Assim, dentro de certo prazo, cumpre-se a inexorável Lei da Evolução Espiritual. A alma envolvida com as vestes carnais retorna ao mundo reencarnando-se e inicia mais uma etapa evolutiva de seu destino imortal.

Pesquisas publicadas no livro Reencarnações no Brasil nos trás valiosas elucidações a respeito do dogma de “vidas sucessivas”. Entre elas notamos o relato do desencarne de um jovem e que 11 meses após inicia uma nova reencarnação, bem como outro falecido que permaneceu durante 32 anos no Plano Espiritual antes do reencarne.

A Revista Espírita de 1859, de Allan Kardec, nos traz noticias de jornais da época, relatando a aparição e manifestação de um espírito alguns meses após seu desencarne, contrariando expectativa, conforme resumo a seguir:

Um capitão recebeu a visita de seu primo médico para consultar seu filho doente. Naquela noite muniu-se de velas e dirigia-se para o quintal. Ante a curiosidade do médico contou sobre seu amigo major com que varias ocasiões conversavam sobre a morte e a continuidade de existência. Combinaram que após três dias, o primeiro a desencarnar, viria entre meia-noite e uma hora comunicar-se com o sobrevivente e era aquele o momento. Entretanto passaram-se cerca de duas horas e nada aconteceu. Após alguns meses, os dois primos viajaram juntos e se hospedaram em um hotel por três dias. Em uma manhã, o capitão entrou no quarto do primo médico com feições alteradas e tremulo relatou: naquela manhã, ao raiar do dia o major havia aparecido junto a sua cama, contando que não pudera comparecer na data pré-combinada. Em seguida lhe falou da “existência de um Deus muito justo... e se não se comportar...verá quando lá chegar”. Em seguida desapareceu. A partir desta data o capitão tornou-se mais sério e muito sóbrio consigo mesmo, acreditando ouvir as palavras do major durante os dois anos que ainda viveria.

O espiritismo nos recorda que desde o remoto passado, os contatos com o plano além vida tem se realizado. Porém, o êxito da comunicação com o “mundo dos que partiram” obedece a uma série de fatores e condições específicas. Muitas vezes o contato com determinado espírito é prejudicado, pois este já reencarnou; outras vezes, ainda não se encontra em condições como o caso acima exposto. Através de comunicação mediúnica os Mensageiros do Plano Espiritual tem nos alertado sobre a maneira correta de conduzirmos o intercâmbio entre os dois planos. A literatura espírita, por sua vez, é também a grande colaboradora para a comunicação entre os dois planos. Muitas vítimas dos erros que a ignorância conduz, acabam por alimentar sua descrença no “após vida”. Perdem assim a oportunidade de evoluir. Para corrigir os erros que a ausência da fé conduz, torna-se necessário abandonar o comodismo que a matéria implica seguindo o conselho bíblico “procurai a verdade e a verdade vos esclarecerá”.

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Ed. 19–Assunto em família

por Maria Inez Batista Araujo

Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-los?...

Esse trechinho do “Poema Enjoadinho” de Vinícius de Moraes nos dá uma ideia da dificuldade que muitos de nós enfrentamos com a educação de nossos filhos. Esses seres pequeninos e integralmente dependentes de nossos cuidados ao nascer recebem de nós um amor profundo e incondicional. Recebem também nosso desejo de protegê-los e ampará-los, cercando-os de cuidados, com o firme propósito de ajudá-los no desenvolvimento das faculdades e potencialidades que trazem em si mesmos.

Imersos nesta responsabilidade e imbuídos destas determinações, esquecemo-nos de que eles são espíritos imortais – com bagagens próprias muitas vezes maiores que as nossas – confiados a nós por algum tempo e que estão aqui para continuar a percorrer, como nós, o caminho do aprendizado rumo à perfeição espiritual.

E o que fazemos, então? O amor desmedido com o qual muitas vezes os amamos afasta o bom senso e o entendimento e acabamos por fazer tudo por eles. Tudo! Para não vê-los sofrendo, enfrentamos seus desafios, suas aflições, resolvemos seus conflitos, sempre achando que estamos fazendo o melhor por eles. Não os deixamos exercitar a responsabilidade com suas atitudes. E assim vamos atravessando a infância, adolescência e o início da fase adulta, tentando aplainar o terreno, retirando todas as pedras do caminho, decidindo por eles, pois os amamos com toda nossa capacidade de entrega.

E o que estamos formando com isso? No emocional dessas crianças ficará registrada sua incapacidade: “não sou capaz” de resolver, “não sou capaz” de decidir, “não sou capaz” de escolher. O excesso de proteção deixa marcas significativas na autoimagem da criança, sua incapacidade de tentar resolver seus conflitos e todas as situações que exigem dela reflexão e escolhas. Com este caminho, nos esquecemos de espelhar-nos no exemplo maior de pai que temos que é Deus. Ele, como nosso Pai, não nos atropela, nem exerce pressão insuportável. Proporciona com todo o seu amor os recursos e situações necessárias ao nosso aprendizado e consequente progresso.

No esforço que fazemos de não deixar nossos filhos sofrerem, pois toda escolha ou decisão envolve certo grau de sofrimento pela alternativa deixada de lado, não oferecemos condições de crescerem superando seus desafios com discernimento e responsabilidade e não os deixamos adquirirem os subsídios que sustentarão suas escolhas dentro de suas metas evolutivas. Este controle gera na relação pais-filhos um desgaste grande, onde mais tarde serão cobradas atitudes e responsabilidades que não foram estimuladas e exercitadas desde cedo, levando muitos de nós a questionar a felicidade de tê-los.

Portanto nossa meta ao conduzir um filho pelas estradas da vida é buscar o equilíbrio entre respeito e descontração, entre liberdade e disciplina, entre amor e autoridade. E terminando com Vinícius...

...Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

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Ed. 19–Matéria Doutrinária

por André Steagall Gertsenchtein

DBU2013

O trabalho e o espiritismo

Visão espírita do trabalho

Nossa sociedade aprendeu, desde cedo, a relacionar o trabalho com a acumulação de bens materiais (em contraposição à espiritualização). Alguns relacionam ainda trabalho com exploração alheia e até com escravidão.

Mas.... será o trabalho incompatível com nossa espiritualização?

Não é assim que a doutrina espírita pensa.

Os espíritos que orientaram Kardec ensinaram que "Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal..." (L.E. questão 133). Assim, viver - e trabalhar - é parte essencial deste processo de instrução e através do trabalho também nos espiritualizamos.

Além disso, trabalho não se limita ao aspecto material. Segundo o L.E. (questão 675): "... o Espírito também trabalha, como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho."

Trabalho x contemplação

Muitas religiões tradicionais pregam o isolamento como forma de fugir aos problemas do mundo e de buscar aproximação com Deus. A doutrina espírita pensa justamente o contrário: é preciso interagirmos com o mundo para que possamos aprender e também ensinar. É por isso que encarnamos, e é por isso que vivemos em sociedade. (a esse respeito leia no Livro dos Espíritos as questões 766 a 772, relativas à "Lei de Sociedade"). A contemplação (fuga da convivência em sociedade em busca de espiritualização) é, na verdade, uma forma de egoísmo.

Excessos do trabalho

Assim como a alimentação é uma necessidade natural, ligada à nossa preservação, mas seu excesso traz obesidade e doenças, também o trabalho deve encontrar limite no bom senso. É preciso repousar (somos os fiéis depositários dos nossos corpos, que nada mais são que instrumentos de trabalho dos quais temos que cuidar) e também saber limitar o trabalho às nossas forças (L.E. questão 683). O desrespeito a estes limites, por conta de ambição, por exemplo, pode resultar em desgaste prematuro do corpo físico, doença e, consequentemente, suicídio involuntário.

Trabalho forçado

Quando cabe a alguém dirigir o trabalho de outros, os excessos que comete são, segundo os espíritos, "... uma das piores ações. Todo homem que tem o poder de dirigir é responsável pelo excesso de trabalho que impõe aos seus inferiores, porque transgride a Lei de Deus". Aqueles que frequentam trabalhos mediúnicos de auxílio aos desencarnados se deparam com muita frequência com casos de espíritos que nutrem profundo ódio dos seus antigos "chefes" ou mesmo "senhores", nos casos de escravidão.

O trabalho na natureza

Será o homem o único a trabalhar? E os demais seres da criação? Aparentemente a natureza provê tudo de que precisam... Segundo o Espírito de Verdade, "Tudo trabalha na Natureza. Os animais trabalham, como tu(1), mas o seu trabalho, como a sua inteligência, é limitado aos cuidados da conservação..."

Espíritos evoluídos x trabalho

Outro mito bastante divulgado pelas religiões tradicionais é o de que ao atingir certo nível de evolução, os espíritos seriam encaminhados a locais de descanso eterno, livres da obrigação de trabalhar. Segundo a doutrina espírita, entretanto, "... A natureza do trabalho é relativa à natureza das necessidades; quanto menos necessidades materiais, menos material é o trabalho." Os espíritos evoluídos trabalham e bastante, mas trata-se de trabalho de outra natureza. A esse respeito vale a pena ler na obra de André Luiz sobre quão intenso pode ser este trabalho dos espíritos mais esclarecidos em benefício dos menos esclarecidos, por exemplo.

Conclusão

É preciso entender a Lei do Trabalho como parte indissociável das chamadas "Leis Morais". Apesar de importante instrumento de evolução, o trabalho sem o amparo moral pode se transformar rapidamente em instrumento de injustiça e desequilíbrio.

Kardec pondera, em Obras Póstumas, a respeito do lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade): a liberdade sem fraternidade resulta na opressão do mais fraco pelo mais forte, igualdade sem fraternidade fracassa ao tentar fazer de todos iguais em responsabilidade e conhecimento - pois em relação a estes atributos não somos iguais, somos únicos. A fraternidade, entretanto, permite que se pratique tanto a liberdade quanto a igualdade dentro de princípios justos e é o valor essencial para que o conjunto reflita a harmonia que se espera dele.

Assim também é o trabalho, que acompanhado desta visão fraterna pregada pela doutrina espírita, torna-se instrumento indispensável de caridade e de crescimento.


(1) A resposta é dirigida a Kardec, que havia perguntado "Por que a Natureza provê, por si mesma, a todas as necessidades dos animais?" (L.E., questão 677)

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Ed. 19–Sugestão de leitura

por Rafael Dourado

A Caminho da Luz

Quem busca compreender nosso mundo, para onde
caminha a humanidade, vai encontrar neste livro a resposta.

Dos eventos, fatos, situações e personagens que, através do tempo, embasaram a nossa  marcha, o autor destacou os mais relevantes e os apresenta em notável trabalho de síntese histórica.

São analisadas as missões de espíritos como Crisna, Buda, Abraão, Moisés, Fo-hi, Confúcio, Lao Tsé, Sólon, Sócrates, Platão, Maomé, os profetas de Israel, os apóstolos Paulo de Tarso, Francisco de Assis, Lutero, Allan Kardec.

Diz o autor espiritual, em trechos da introdução: “Diante de nossos olhos
de espírito passam os fantasmas das civilizações mortas. Passam as raças e as gerações, as línguas e os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões. Só Jesus não passou, na caminhada  olorosa das raças. Ele é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo.”

Emmanuel neste livro nos demonstra que
por determinismo divino estamos, inexoravelmente, a Caminho da Luz !

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Ed. 19–Palestras e palestrantes

Temas e palestrantes podem sofrer alterações.

QUARTA – 12h

02/mai

Lei do trabalho

Adelina Batlle

09/mai

Mulher e mãe

Wilma Badan

16/mai

Lei de reprodução

Maria Inês Guitti

23/mai

Não atire a primeira pedra

Lucia Andrade

30/mai

Lei de conservação e destruição

João Almeida Sobrinho

06/jun

Paz: conquista individual

Adriana Vilela

13/jun

Lei de sociedade

Silvia Coqueiro

20/jun

Perdoar setenta vezes sete

Maria Inês Guitti

27/jun

Lei de igualdade

Sandra Dourado

SÁBADO – 10h

05/mai

Reencarnação e justiça

Silvia Coqueiro

12/mai

Desencarnação

Wilma Badan

19/mai

Lei de ação e reação

Lucia Andrade

26/mai

Livre arbítrio/determinismo

Eliana Galassi

02/jun

Pluralidade dos mundos habitados

Silvia Coqueiro

09/jun

Valorização da vida

Maria Inês Guitti

16/jun

Influencia dos espíritos na nossa vida

Anna Marina

23/jun

Mediunidade

Laura Moretti

30/jun

Família: amor/responsabilidade/limites

Wilma Badan

SEGUNDA – 20h

07/mai

Conhece-te a ti mesmo

Silvia Coqueiro

14/mai

Os problemas humanos e os desequilíbrios emocionais

Sueli Issa

21/mai

Cultura do sofrimento & Cultura da felicidade

Alkíndar de Oliveira

28/mai

O livre arbítrio

Osvaldo Coltri

04/jun

A fé e a ciência

Maria Inês Murbach

11/jun

A criação e o universo em expansão

Willian Pescador

18/jun

Determinismo e livre arbítrio

Silvia Coqueiro

25/jun

A morte e a reencarnação

Osvaldo Coltri

QUINTA – 20h

03/mai

Conhece-te a ti mesmo

Laura Moretti

10/mai

Os problemas humanos e os desequilíbrios emocionais

Lúcia Andrade

17/mai

O bem e o mal

Helga Klug Doin Vieira

24/mai

O livre arbítrio

Silvia Coqueiro

31/mai

O êxito e o fracasso

Irene Gaviolle

07/jun

Corpus Christi

Feriado

14/jun

A criação e o universo em expansão

Francisco Panachão

21/jun

Determinismo e livre arbítrio

Joyce Baena

28/jun

A morte e a reencarnação

Wilma Badan

índice

Ed. 19–Programação

PROGRAMA TRANSIÇÃO: A VISÃO ESPÍRITA PARA UM NOVO TEMPO.

Assista, divulgue!

Rede TV – domingo – 16:15 –reapresentação 5a feira, 01:45 da madrugada.

TV aberta – Canal Comunitário – domingo – 8:30 – São Paulo, Capital.

Net – canal 9; TVA – canais 72 e 99; TVA Digital canal 186.

Pela internet, disponível também os programas anteriores, através do site: www.transicao.tv.br

ÁREA EDUCACIONAL

CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA  
4as feiras das 19h30 às 21h
5as feiras das 19h30 às 21h
sábados das 10h às 11h
Proporciona a inclusão digital do aluno.

CURSO DE INFORMÁTICA: INTRODUÇÃO À INTERNET
3as feiras das 20h às 21h30 
Permite acesso à internet e redes sociais.

CURSO DE INGLÊS

BÁSICO: 4as feiras das 18h50 às 19h50
INTERMEDIÁRIO: 2as feiras das 18h45 às 19h45 
INTERMEDIÁRIO AVANÇADO: 4as feiras das 18h50 às 19h50
Oferece uma aproximação com a língua inglesa abrindo portas para um mundo globalizado.

CURSO DE ALFABETIZAÇÃO PARA ADULTOS – Oficina de leitura e escrita
3as, 4as e 5as feiras das 14h30 às 16h30.
Proporciona a educação básica através do conhecimento das letras e da leitura com interpretação de textos.

ÁREA DOUTRINÁRIA

CURSO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO
Oferece ao aluno conhecimentos básicos da doutrina espírita, para que ele possa ingressar nos cursos de Educação Mediúnica ou de Evangelho.
4as feiras das 20h às 21h30
4as feiras das 15h às 16h30

INTENSIVO inicia em agosto – terças das 20h às 22h

CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
Visa educar e treinar o médium através de estudo e do exercício da prática mediúnica, proporcionando segurança no processo das manifestações espirituais. 4as feiras
1º ano - das 20h às 22h
2º ano - das 20h às 22h
CURSO: CONHECENDO E ENTENDENDO O EVANGELHO
O curso dá a base para a análise do Evangelho, sobre o prisma científico, filosófico e ensina a colocar em prática, no dia a dia, os ensinamentos de Jesus. 4as feiras
1º ano - das 20h às 21h30
2º ano - das 20h às 21h30

CURSO DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE

(EVANGELIZAÇÃO)

Sábados das 10 às 11h30 (das 10h às 11h: palestra e passe, aberta ao público)

Faixa etária: 3 a 18 anos

Inscrições permanentes

ATENDIMENTO FRATERNO
Destinado a qualquer pessoa que procure a casa espírita. Visa esclarecer e orientar, de forma preliminar, sobre o contexto espírita, além de encaminhar para atividades e atendimentos segundo suas necessidades.
2as e 5as feiras às 20h e 4as feiras às 13h

PALESTRAS E PASSES

2as e 5as feiras às 20h

4as feiras às 12h

Sábados às 10h

ÁREA FILANTRÓPICA


CURSO PARA GESTANTES


Com o objetivo de informar e acolher a gestante, o programa do curso é apresentado em seis encontros por uma equipe multidisciplinar voluntária, composta por profissionais das áreas de psicologia, nutrição, pedagogia, serviço social, educação, fisioterapia e enfermagem.
Quartas, 15h às 17h - Inscrições abertas.

OFICINA DE COSTURA, TRICÔ E CROCHÊ

Cursos gratuitos para confecção de casaquinhos e mantas para compor o kit enxoval do bebê. Produção de panos de prato para o bazar interno.
Terças e quintas, 14h30 às 16h30

OFICINA DE ARTESANATO

Produção de peças em madeira para o bazar interno.
Terças e quinas, 14h30 às 16h30

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Ed. 19–Vai acontecer no IEE

Agende-se para esse importante
encontro e descubra seu caminho dentro
do IEE.

Cartaz Descubra

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Ed. 19–Aconteceu no IEE

 

imageCampanha do Kit Enxoval do Bebê

Em comemoração ao 5º ano do Curso de Gestantes, foi lançada no mês de abril a Campanha do Kit Enxoval do Bebê.

Além de divulgar o curso, a campanha promove a participação de todos no preparo do kit enxoval.

A campanha terá a duração de dois meses, indo até o final do mês de maio.

Brechó IEE em novo espaço

 

Desde o início do mês de abril, o Brechó IEE
passou a funcionar em novo espaço - no térreo ao lado da lanchonete. Participe trazendo roupas e objetos que são cuidadosamente triados e colocados
à venda a preços reduzidos.

Bazar do Bem Possível

As oficinas de artesanato, costura, tricô e crochê participaram de mais uma edição do Bazar do Bem Possível ocorrido nos dias 27, 28 e 29 de abril nas dependências do Clube Pinheiros. O estande do IEE foi organizado pelas voluntárias, que generosamente confeccionaram lindas peças para expor neste tradicional evento filantrópico.

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Ed. 19–Expediente

Uma publicação bimestral: IEE - Instituto Espírita de Educação
Versão online:
www.jornaldoiee.blogspot.com
Rua Professor Atílio Innocenti 669 - Itaim
Bibi - SP - Telefone 11 3167 6333

Editor Chefe: Rafael Berlese de Matos Dourado
Coordenação: Karina Jaccard
Jornalista Responsável:Bárbara Moreira (55.466/SP)
Revisão Geral: Sandra Maria Mello Dourado Diagramação: José Luiz Mendieta Filho

Presidente: Maurício Ferreira Agudo Romão
Vice-Presidente: Rafael Berlese de Matos Dourado
Diretoria Doutrinária: Sandra Maria Mello Dourado
Diretoria de Educação: Maria Inez Batista Araujo Diretoria Filantrópica: Esterlita Moreira
Diretor de Patrimônio: Dálvaro Spinolla
Diretor Financeiro: Luiz Carlos Palma
Vice-Diretor Financeiro: Sérgio Cassano
Primeira Secretária: Lúcia Maria Silva de Andrade Segunda Secretária: Cláudia Garbini

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