ed.21-Editorial
Espiritismo e política.
Existe alguma relação entre a
doutrina espírita e a política?
O espiritismo pode e deve atuar no
campo político? De que forma?
As casas espíritas devem se envolver
com a política partidária?
Esta edição do jornal do IEE trata
destas e de outras questões, propiciando-nos uma reflexão séria, importante e
inadiável, dentro do contexto de transformação planetária que estamos vivendo,
onde o Brasil, e cada um de nós, tem um papel fundamental.
Na sugestão de leitura, apresentamos
a obra: ESPIRITISMO E POLÍTICA, de
Aylton Paiva, a qual apresenta a forma de atuação do espiritismo no campo
político e social, através da análise das Leis Morais, constantes na terceira
parte de
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Na seção Beneméritos da Humanidade,
apresentamos a biografia de Caibar
Schuttel, exemplo de cidadão, espírita e político ético, nobre e operoso.
Em outro artigo especial, o
conselheiro Aldo Colasurdo escreve sobre políticos espíritas, destacando a
figura importante do deputado federal Antonio Freitas Nobre, o qual participou
ativamente da construção da antiga sede do IEE, na Rua Leopoldo Couto de
Magalhães Jr.
Na coluna psicologia e espiritismo,
nossa colaboradora Esterlita Moreira trata do tema
o
despertar da consciência, e na seção assunto em família , Sueli Issa
relata uma interessante experiência de trabalho em sociedade, visando minimizar
o
problema da insegurança e da violência em nossa cidade.
Na matéria doutrinária, a
conselheira Glaucia Savin nos apresenta a
Lei de Sociedade, conforme o capítulo VII – da terceira parte de
O Livro dos Espíritos,
de Allan Kardec.
Veja também a programação das
palestras e demais atividades que irão acontecer no IEE.
Como reflexão, deixamos o texto
abaixo:
“Em
nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda
política, nem mesmo com as sutilezas comovedoras em nome da caridade. O
despistamento favorece a dominação do mal.”
André Luiz/ Valdo Vieira – livro conduta espírita ; mensagem n.10 : Nos
embates políticos.
Boa leitura.
ed.21-Sugestão de Leitura
Rafael Dourado
Uma publicação bimestral
Espiritismo e Política
O livro
Espiritismo e Política servirá de base para pesquisas, debates e
seminários, abrindo um quadro amplo para a reflexão de como o espiritismo pode e
deve atuar no campo político e social.
Sem se comprometer com legendas ou partidos, o espiritismo está apto
a contribuir para a equação de soluções consistentes aos angustiantes problemas
gerados pelo progresso, pela urbanização e pelo contingente humano que estagia
no planeta, em busca de soluções definitivas.
Neste livro, Aylton Paiva traz sua contribuição ao tema. Abre, com
isso, uma nova frente para a participação espírita no social, no político.
Índice
Índice
ed.21-Beneméritos da Humanidade
CAIRBAR SCHUTEL, O BANDEIRANTE DO ESPIRITISMO
20/3/1938 - o Teatro Municipal de Araraquara
recebe a maior plateia de sua história homenageando um homem que falecera dois
meses antes: Cairbar Schutel
12/9/1868
– no Rio de Janeiro nasce Cairbar de
Souza Schutel
PAIS: Antero de Souza Schutel e Rita
Tavares Schutel
24/04/1878 - morte do pai
12/09/1878 - nasce irmão Antero – vive 4 anos
24/09/1878 - morte da mãe – febre puerperal.
Órfão, vai morar com o avô, Dr. Henrique
Schutel, homem rico e muito enérgico
Vai estudar no Colégio Pedro II.
1880 - abandona o colégio e vai trabalhar
como aprendiz em uma farmácia, onde se especializou como farmacêutico prático,
adquirindo conhecimento na manipulação de remédios.
Rio de Janeiro era uma cidade
insalubre e, debilitado fisicamente, foi aconselhado por médico a deixar a
cidade ou acabaria tendo tuberculose
NOVAS CIDADES: Piracicaba e Araraquara
1891 a 1894 – emprego na Farmácia Moura; emprego
como entregador de mercearia e compra de pequeno sítio para cultivo de verduras
e frutas
1895 – surto de febre amarela em
Araraquara – atuou no combate à epidemia. Muda-se para Itápolis.
13/08/1896 –
NOVA MUDANÇA para o pequeno
povoado do Senhor Bom Jesus das Palmeiras
do Matão. Como farmacêutico tornou-se importante figura da sociedade local
Em Matão conhece
Maria Elvira da Silva Schutel, Dona Mariquinha. Ela evidenciou o
caráter humano de Cairbar. Vivem juntos e casam- se em 1905
MILITÂNCIA POLÍTICA:
28/08/1898 - elevação de vila a município –
eleito vereador e 1º Intendente.
SONHOS COM OS PAIS – considera as explicações do
padre local insatisfatórias e, em 1904 passa a frequentar sessões espíritas.
SUA
CONCLUSÃO: a vida continua após a morte.
Começa a estudar, vindo a abraçar o
Espiritismo, dele sendo um dos maiores divulgadores, tendo extensa obra
literária
15/07/1904 - funda o
Grupo Espírita Amantes da Pobreza (atual C. E. O Clarim) e o jornal
O
CLARIM. Nesse período - polêmica
com o padre João Batista Van Esse.
1912
- funda um pequeno hospital
para doentes pobres. Fica
conhecido como o "pai dos pobres de Matão“.
1914 - começa a visitar os presos na
Cadeia Pública de Matão, onde era
chamado sempre que algum detento era acometido de surto psicótico.
1917 - estende as visitas aos detidos na
Cadeia de Araraquara, onde proferia palestras.
1925 - funda a
REVISTA INTERNACIONAL DE
ESPIRITISMO.
De 19/08/1936 a 02/05/1937 profere,
aos domingos, as Conferências
Radiofônicas, através da Rádio Cultura de Araraquara, publicadas em livro em
09/1937.
Após curta enfermidade, falece vítima
de um aneurisma cerebral no dia 30 de janeiro de 1938.
Na mesma noite, por meio do médium Urbano de Assis Xavier, comunica-se e
sugere a seguinte frase para a lápide em seu túmulo:
"Vivi, vivo e viverei porque sou imortal".
OBRA LITERÁRIA:
Espiritismo e Protestantismo, Histeria
e Fenômenos Psíquicos, O Diabo e a Igreja, Espiritismo para crianças,
Interpretação sintética do apocalipse, Médiuns e Mediunidades, Gênese da Alma,
Materialismo e Espiritismo, Fatos Espíritas e as Forças X, Parábolas e Ensinos
de Jesus, O Espírito do Cristianismo, A Vida no Outro Mundo, Vida e Atos dos
Apóstolos, Preces espíritas, Conferências Radiofônicas, O Batismo
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ed.21-Matéria Especial
Aldo Colasurdo
POLÍTICOS
ESPÍRITAS
Entre os destacados espíritas estudiosos das legislações no Brasil, devemos
incluir Antonio Freitas Nobre. Nascido em 24 de março de 1921 em Fortaleza, veio
para São Paulo em 1936. Com 15 anos de idade, já trazia um livro de sua autoria,
A Epopeia Acreana, fato que o fez ser
considerado um prodígio. Durante sua vida, ainda escreveria mais de vinte livros
de Direito e de espiritismo. Casou-se em 1964 com a médica Marlene Rossi
Severino, nascida e criada em lar espírita, tornando-se pai de quatro filhos.
Iniciou-se no jornalismo sendo posteriormente presidente do sindicato desta
laboriosa classe por três vezes. Suas visitas a Francisco Candido Xavier fez
nascer fraternal e duradora amizade. Graças a Chico, o incansável político
receberia varias mensagens espirituais de Bezerra de Meneses, bem como
incentivos para criar um jornal espírita. Finalmente, em 1974 fundou a Folha
Espírita, de grande utilidade para esclarecimentos e difusão dos ensinamentos
doutrinários do Espírito da Verdade.
Posteriormente iniciaria sua carreira política elegendo-se vereador paulistano
por vários mandatos. Posteriormente foi sufragado como vice na gestão do saudoso
prefeito Prestes Maia. Em 1968, transferiu-se para Brasília, após sua eleição a
deputado federal, em São Paulo. Sempre era apoiado pelos seguidores do
espiritismo. Destacou-se em vários projetos tais como os direitos da Previdência
Social dos professores aos 25 anos de serviço, bem como as diretrizes que
beneficiassem os aposentados em geral nas mais justas aspirações. Contrário ao
aborto colaborou decisivamente na negação e arquivamento nas propostas de sua
maior liberação. Sempre teve com o princípio a assistência social sob as luzes
da doutrina trazida pelo plano espiritual. Suas constantes participações na
Câmara Federal eram elogiadas por vários órgãos de divulgação. O
Jornal da Tarde de São Paulo, em 1986,
noticiava a seu respeito: “no período ditatorial, quando muitos dissertavam
sobre sapos e grilos ele se punha em defesa dos humildes e perseguidos, contra o
desprezo e o abuso”. Presença constante nos debates e diretrizes políticas da
Assembleia Legislativa Federal, foi eleito vice-presidente do PMDB.
Os membros do Instituto Espírita de Educação, ante a necessidade de crescimento, lutavam
para concretizar alentado sonho: a construção de um amplo e moderno edifício.
Conseguiu-se o terreno e recursos financeiros iniciais. A cerimônia do início
das obras deveria ser realizada por respeitado adepto do espiritismo. Assim, na
Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, o destacado líder político Antonio
Freitas Nobre, lançou a pedra fundamental, representativa e iniciadora da nova
Escola Hilário Ribeiro. Posteriormente lhe foi solicitada colaboração no pedido
de isenção de impostos do IEE. O destacado seguidor de Kardec cuidou do assunto.
Em curto espaço de tempo, as medidas legais beneficiadoras de entidades de
utilidade pública foram concedidas.
Em 19 de novembro de 1990, o incansável batalhador e líder político kardecista
retornou a pátria celeste. Suas últimas e justas homenagens foram prestadas na
Câmara Municipal de São Paulo, com a presença de numeroso publico. Na ocasião
ouviram-se enaltecedoras e elogiosas palavras proferidas pelo destacado homem
público e companheiro Ulisses Guimarães. Na realidade, muitos políticos
espíritas, como Freitas Nobre e Bezerra de Menezes, têm demonstrado que o
passado de cada um fala por si e alertam o eleitor para uma criteriosa escolha
de seus representantes para os importantes cargos da administração publica.
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ed.21-Matéria de Capa
Lucia Andrade
Espiritismo e política
Espiritismo e política
Meus queridos, o período eleitoral se
aproxima e este artigo é um convite aberto para todos nós espíritas para que
possamos fazer uma reflexão corajosa sobre o nosso atual estágio de cidadania. A
doutrina espírita conscientiza a criatura humana, levando-a a tornar-se um "homem
de bem" no sentido global?
Haverá alguma relação entre espiritismo
e política? Sobre o aspecto filosófico, o espiritismo tem a ver e muito com a
política, já que esta deve ser a arte de administrar a sociedade de forma justa.
Conseqüentemente, o espírita não pode declinar da sua cidadania e deve vivenciá-la
de forma consciente e responsável.
O Brasil sempre foi alvo de muitas
esperanças. Fala-se em país do futuro, em berço da nova civilização e, nos meios
espíritas, em "coração do mundo e pátria do evangelho." O grande problema é que
os brasileiros nunca demonstraram grande empenho para alcançar concretamente
esses títulos.
Somos um país que não se conscientizou
de que depende da sociedade colaborar na resolução de muitos problemas dos quais
o Estado não consegue dar conta. O Brasil só vai poder dizer-se pátria do
evangelho quando der os primeiros passos na construção de uma sociedade
realmente democrática, justa e fraterna. Quando, enfim, os brasileiros olharem
para a sociedade e perceberem que fazem parte dela.
O espírita tem em suas mãos instrumentos
poderosos de participação (e de transformação) da sociedade: os centros
espíritas, as instituições específicas, os órgãos de comunicação. Sabemos que
Kardec recomendou aos centros que deixassem de lado as questões políticas. Essa
afirmação significa que não devemos trazer para o centro espírita as campanhas
partidárias, pois o lugar para o seu exercício é nos locais respectivos.
A partir do momento em que se fala em
reforma moral, em mudança de visão do mundo, em desapego dos bens materiais e
prática da caridade, fala-se sobre política.
"Em que consiste a missão dos espíritos
encarnados? Em instruir os homens, em lhes auxiliar
o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais". (Questão
n º 573 de
O Livro dos Espíritos).
O espiritismo trabalha com a educação.
Esta é a base da própria doutrina, pois, para praticá-la, temos de nos educar. E
a educação tem um conteúdo extremamente político, pois muda nossa forma de ver o
mundo e de agir nele.
O espiritismo valoriza o trabalho como
uma ação social e espiritual, pois o homem dele participa com seu corpo e
espírito, não importando se a atividade é manual ou intelectual.
A maior preocupação deste final de
milênio tem um nome: desemprego. Num mundo globalizado, cada vez mais dependente
da economia e das variações financeiras, o problema do desemprego está se
tornando muito grave.
O desemprego não é um problema que será
resolvido por uma "lei divina". Os homens é que têm de resolvê-lo. É bom que os
espíritas reservem um pouco da sua preocupação para os debates que se travam no
mundo a esse respeito. Precisamos
perceber que quando se trata desta questão, fala-se da evolução do homem.
Em sua participação política na
sociedade, o espírita não poderá perder de vista o aspecto ético ou moral da
questão. A reprodução do ser humano está ligada à tutela do casamento, cujo
surgimento representa um dos primeiros progressos da sociedade humana, pois
estabelece a solidariedade fraterna.
O espírita, de forma individual, e o
movimento espírita, de maneira coletiva, precisam estar atentos à defesa dos
fundamentos morais que preservem a nobre e elevada instituição do casamento.
Assim poderá se colocar contra a onda avassalante de sensualidade que varre os
meios de comunicação e que mantêm a mulher apenas como um objeto sexual, sob a
aparência de libertação.
"O uso dos bens da Terra é um direito de
todos os homens? Esse direito é conseqüente da
necessidade de viver. Deus não imporia um dever sem dar ao homem o meio de
cumpri-lo". (Questão nº 711 de
O Livro dos Espíritos).
No entanto, nas organizações sociais
injustas a maioria dos homens é impedida do uso dos bens da terra por aqueles
que não só usam tais bens como, ainda, os dilapidam no gasto supérfluo. Não
respeitam o limite das necessidades que a natureza traçou.
A natureza não pode ser responsável
pelos defeitos da organização social, nem pelos efeitos da ambição e do egoísmo.
O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens. Todo ser humano tem
direito ao bem-estar. Logo, está errada e é injusta a sociedade em que apenas
alguns gozam do bem-estar.
Todas as vezes que o espírita constatar
a destruição da natureza em função do lucro que os sistemas econômicos exigem,
deverá associar-se contra tal destruição.
“E quem governa seja como quem serve".
Jesus
E como diz J. Herculano Pires (O
Reino. São Paulo: Editora Edicel, p.137), "o chamado de uma nova ordem
social está clamando no coração do mundo. E o mundo não pode deixar de atendê-lo,
porque é um imperativo do progresso terreno, uma lei maior do que as leis
transitórias dos homens é a expressão da própria vontade de Deus"
Foi a esta conclusão que chegou Martin
Luther King (Os Grandes Líderes – Nova
Cultural), ao afirmar que "não há nada mais trágico neste mundo do que saber o
que é certo e não fazê-lo. Não posso ficar no meio de todas essas maldades sem
tomar uma atitude."
Tomemos uma atitude também: façamos como
aquele beija-flor que no meio do incêndio da floresta, buscava água com seu
biquinho para apagá-la e alguém lhe perguntou: como pretende apagar o incêndio
com tão pouco? Ele respondeu: estou fazendo a minha parte.
Artigo elaborado a partir de
transcrições do livro O Espiritismo e a
Política para a Nova Sociedade – Aylton Paiva Lins. Casa dos Espíritas.
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ed.21-Psicologia e Espiritismo
Esterlita Moreira
Expandindo
a consciência espiritual
“Adquirir a consciência
plena da finalidade da existência na Terra constitui a meta máxima da luta
inteligente do ser”. (Joanna de Ângelis)
Ampliar a compreensão sobre a vida e sobre nós
mesmos é uma tarefa que pressupõe vontade e muito esforço. Se tivéssemos de eleger um propósito para a vida, sem
dúvida, seria a expansão da nossa consciência. A consciência é o nosso farol, é a centelha
divina viva em nós. Ela, que nos caracteriza como ser pensante, desenvolveu os
germes da lucidez ao longo de diversas existências até ganharmos o
discernimento necessário para estabelecer as relações com o que nos acontece e
assim podermos fazer nossas escolhas. Pela
incursão na matéria, no mundo objetivo, vamos aprimorando os conhecimentos
intelectuais pelas experiências vivas. No entanto, somente pela introspecção e
pelo diálogo sincero com a nossa consciência é que conseguiremos identificar os
objetivos essenciais da nossa vida, fazer as transformações morais necessárias
e, por conseguinte, nos harmonizar com as leis de Deus.
O reino da luz é interno
Com olhos espirituais, a nossa mente se torna
lúcida. Enxergaremos os pontos passíveis de melhoria em nós, num movimento de
dentro pra fora. Trata-se de uma tarefa que urge dentro de nós, que clama nossa
atenção. Como todo trabalho iluminativo, esse também não é fácil! As primeiras
etapas podem causar desânimo, cansaço, tal qual quando começamos a prática de
exercícios físicos. Mas, vencida essa primeira fase, as próximas serão menos
doloridas. Mantendo a disciplina, tal qual acontece com o nosso corpo, a nossa
mente se tornará nossa aliada. O hábito de introspecção criará em nós um clima
de segurança emocional, nos dando condições muito melhores de planejar as ações
que nos edificam e que contribuem com o progresso moral da comunidade em que
vivemos. A esse respeito, Santo Agostinho nos dá uma recomendação, “dê um
balanço no seu dia moral, se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir
em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida”.
Autoconciência – mente e
coração
Nesse caminho de encontro conosco mesmo, o de
ouvir a voz do nosso coração, vamos também desvelando a nossa identidade
divina, dando voz ativa a nossa consciência. O essencial é por a mente e as
mãos à obra, cada qual aperfeiçoando o seu próprio coração aliando-o com os
ensinamentos de humildade e de amor do Mestre Jesus. Tal qual o processo de uma
plantação, tudo tem o seu tempo de acontecer. Joanna de Ângelis nos incentiva a
não desistir desse empreendimento íntimo, nos dizendo que “repetir o tentame
com a lógica dos bons efeitos, conservar o entusiasmo são meios eficazes para
identificar as próprias possibilidades, sempre maiores quanto mais aplicadas”.
Recomendação de leitura: O Livro dos Espíritos - Pergunta
LE-919; O Ser consciente, pelo espírito de Joanna de Angelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco; Autodescobrimento, pelo espírito de Joanna de Angelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Índice
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ed.21-Mensagem Especial
"Irmãos queridos,
Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, em face dessa onda de
pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país
atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa
mensagem de fé, de coragem e de estímulo.
Estamos irradiando-a para todas as
reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul
do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de
que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta
faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a
gradação que lhe forem peculiares.
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha.
Há urgente necessidade de que a fé,
a esperança e o otimismo renasçam nos corações.
A onda de pessimismo, de descrédito
e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e
aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em quaisquer níveis,
veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em
barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de
confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas
do desalento e do desânimo.
É necessário abrir clareiras e
espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança
conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever
inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e
despertar a fé!
Ah! a fé no nosso futuro!
A certeza de que estamos destinados
a uma nobre missão no conserto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa
incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes
de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo
inimaginável.
O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o
pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o
indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no
silêncio, as estruturas.
Não raras vezes, insuflado por mentes
em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se
expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta.
Diante desse quadro de forças
negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas
o dever de lutar pela transformação deste estado geral. Que cada centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma
renovação dessa psicosfera sombria e
que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em
nossas casas um clima de paz, de otimismo e de esperança!
Que vocês levem a nossa palavra a
toda parte. Aqueles que possam fazê-lo transmitam-na através dos meios de
comunicação. Precisamos contagiar o nosso movimento com estas forças positivas,
a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do
progresso.
São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo,
no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar
por um futuro melhor.
Meus irmãos, o mundo não é uma nau à
matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme” e que não iremos soçobrar.
Basta de dúvidas e incertezas que
somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com
a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o
dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a
doutrina espírita proporciona.
Mas também, que a solidariedade exista
em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e
confiantes na preparação do futuro de paz, por todos almejada.
E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria
do evangelho” se este evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós”.
Eurípedes Barsanulfo
Mensagem recebida no Centro Espírita “Jesus no Lar”.
Médium - Suely Caldas Schubert.
Índice
Mensagem recebida no Centro Espírita “Jesus no Lar”.
Médium - Suely Caldas Schubert.
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ed.21-Assuntos em família
Sueli Ines Arruda Issa
VIVENDO EM SOCIEDADE
O que fazemos com tudo que observamos, percebemos
ou sentimos sobre como as coisas andam, como está a vida no bairro, na cidade,
no mundo?
Normalmente comentamos com amigos, vizinhos,
familiares, nas filas que com constância pegamos (banco, padaria, supermercado...).
Desabafamos nossas perplexidades, nossa raiva, nossa indignação. Que alívio. Estamos
prontos a partir daí para vivermos e sentirmos tudo novamente. E o ciclo
continua, se mantém e se autoalimenta.
Nada muda, tudo permanece como está. Delegamos as
mudanças a serem feitas para os outros. Somos experts na crítica e na cobrança.
E na ação?
Esquecemos com muita facilidade que viver é estar
em constante mudança. Cada experiência nova nos modifica, traz pontos novos e
importantes para uma reflexão.
Nossa visão sobre o mundo se altera ao longo da
nossa história pessoal e com certeza se alterará a cada etapa vivida. Isto é, se
quisermos ter este trabalho e disposição para as reflexões e ações que esta
vida nos oferece. E isto não ocorre só individualmente, e sim também no grupo,
na comunidade, na família, na vizinhança.
Pensando desta forma retomo uma experiência importante
ocorrida aqui em São Paulo e que alguns de vocês provavelmente tomaram
conhecimento através dos jornais, TV e Rádio.
Duas pessoas percebendo a situação que todos
vivemos em relação à segurança e ecologia resolveram convidar síndicos de
prédios vizinhos ao delas para uma conversa a respeito destes temas. Elaboraram
uma carta e entregaram-na em cada Edifício (aproximadamente oito ruas, formando
um quadrilátero no Itaim Bibi), convidando-os para uma reunião.
E assim, em março de 2009, a reunião aconteceu e
dela surgem objetivos, metas e providencias quanto à segurança e reciclagem.
Em agosto de 2009, a parceria com a Polícia
Militar foi feita e desta, surgiram palestras (2 vezes ao ano) para os
funcionários dos edifícios envolvidos, dadas pela PM no intuito de orientá-los
em como estarem atentos à segurança própria e dos condôminos, assim como outras
orientações importantes.
Surgiu também a idéia, dada pela PM, de implantação
de rádios entre os edifícios, pelos quais os funcionários se comunicam, entre
si, sobre eventuais atitudes ou fatos suspeitos.
A noção de comunidade passou a se estabelecer e a
ser vivenciada. Não se pensa só em si, mas no outro também. Assim surgiu o
projeto “Vizinhança Solidária”, que permanece ativo desde aquela época.
No dia 26 de junho o Governo do Estado de São
Paulo lançou o “Vizinhança Solidária” também para bares e restaurantes do Itaim
Bibi.
Ficam aqui a reflexão e o convite para a ação. A
política está no dia-a-dia, porque ela está na comunidade, diz o filósofo Mário
Sérgio Cortella. Quando deixamos de lado as diferenças e conseguimos nos
organizar, ficamos mais fortes e podemos fazer muito mais.
ed.21-Matéria Doutrinária
Glaucia Savin
A LEI DE SOCIEDADE
Não existe moral na solidão.
O isolamento brutaliza as pessoas e as tornam insensíveis aos outros. Aprendi isto quando ainda era estudante de direito e fui fazer um estágio na penitenciária do Estado (para o desespero de minha mãe).
Ao me interessar pela estrutura penitenciária, acabei aprendendo que os presos desenvolviam um código social próprio e que a ausência de compromisso com os outros gerava a brutalização do comportamento desses indivíduos, que perdiam até mesmo hábitos já consolidados como, por exemplo, o uso de talher para comer. Como o único utensílio permitido era a colher, não era raro ver indivíduos comendo com as mãos.
Essa situação chamou a minha atenção, porque, pensava eu, se a finalidade da pena era a de ressocializar o indivíduo, um sistema que o distancia de convívios sadios e de hábitos sociais, dificilmente vai atingir seu objetivo.
Mas o que fazer com o indivíduo que transgride as regras da sociedade em que vive? Confesso que, mesmo tendo voltado as minhas atenções para outra área do direito, esta questão nunca me abandonou e faz parte das minhas reflexões.
Hoje, ao escrever este texto, não posso deixar de me lembrar dessa impressão tão vívida e da certeza que adquiri de que nos desenvolvemos quando compartilhamos nosso caminho com pessoas melhores do que nós. Talvez, até mesmo, por sermos orgulhosos e porque não gostamos de nos sentir piores em relação aos outros.
Além disto, somos seres gregários e gostamos de nos identificar com o grupo ao qual pertencemos. A convivência, portanto, nos modifica e acentua as nossas qualidades e, se deixarmos, as nossas imperfeições também.
Mas por que viver em sociedade é importante para nós?
Exatamente porque o nosso desenvolvimento requer aprendizado. E, convenhamos, é muito mais fácil e rápido aprender com alguém do que termos que descobrir tudo sozinhos.
Não é à toa que a Lei de Sociedade se relaciona, de maneira intrínseca, com a Lei de Progresso.
A sociedade evolui mais acentuadamente na medida em que seus membros atuam de forma mais coesa e solidária. Nenhuma corporação, instituição, ou mesmo, um time de futebol, consegue êxito se cada um só trabalhar em prol de seus próprios interesses, sem colaborar e compartilhar suas descobertas e conquistas com os demais integrantes da equipe.
O desenvolvimento nos compele a compartilhar e, para isto, temos que olhar para o outro. Temos que descobrir a importância de alguém, além de nós mesmos. E isto, nos confere aquilo que podemos chamar de senso de alteridade.
A descoberta do outro nos auxilia a compreender melhor quem somos nós. E, com isto, vamos notando diferenças, hábitos, gostos e comportamentos que nos agradam ou não e, a partir disto, moldamos os nossos valores.
Percebemos que há, sim, pessoas diferentes de nós e aprendemos a nutrir sentimentos por elas. Sofremos, amamos, nos preocupamos e nos alegramos por outros.
Esse convívio nos afasta da solidão, que se manifesta quando indivíduo vive voltado exclusivamente para dentro de si, construindo em seu pequeno ego uma fortaleza particular.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, condena o isolamento, por considerar que é um ato de egoísmo. E é mesmo. Mas, além disto, o isolamento é um ato de desperdício porque a humanidade é muito rica, e aquele que se priva do contato com outras pessoas (porque vai dar trabalho, porque vai ter que saber o que falar, porque vai ter que ouvir outras histórias, porque vai ter que contar a sua vida...) acaba perdendo a parte mais bacana da vida: a incrível descoberta das diferenças. Aquele que deixa de ouvir uma história perde a narrativa de outras paisagens, outras perspectivas e, às vezes, até um amigo.
A convivência, além de nos ensinar a comer com garfo e faca, nos faz lidar melhor com as outras pessoas e, com isto, acabamos nos identificando com alguém aqui, com outro comportamento acolá. Com tudo que aprendemos, vamos, pouco a pouco, definindo melhor quem somos.
É isto. Definimo-nos a partir do outro e é por isto, por sermos tão próximos e tão parecidos, apesar das diferenças, é que conseguimos sentir piedade, misericórdia e amor. Esse princípio, chamado de interdependência, está presente na psicologia, nos estudos da linguagem, na sociologia e na antropologia. O desenvolvimento humano não pode prescindir da interação entre os indivíduos.
Isto equivale dizer que sem o outro não podemos nos afirmar como humanos.
A sociedade nos ensina que o nosso “eu” está no outro, tanto quanto o “outro” está em nós. É isto que nos torna incrivelmente humanos; é isto nos faz indissociavelmente irmãos.
Índice
A LEI DE SOCIEDADE
Não existe moral na solidão.
O isolamento brutaliza as pessoas e as tornam insensíveis aos outros. Aprendi isto quando ainda era estudante de direito e fui fazer um estágio na penitenciária do Estado (para o desespero de minha mãe).
Ao me interessar pela estrutura penitenciária, acabei aprendendo que os presos desenvolviam um código social próprio e que a ausência de compromisso com os outros gerava a brutalização do comportamento desses indivíduos, que perdiam até mesmo hábitos já consolidados como, por exemplo, o uso de talher para comer. Como o único utensílio permitido era a colher, não era raro ver indivíduos comendo com as mãos.
Essa situação chamou a minha atenção, porque, pensava eu, se a finalidade da pena era a de ressocializar o indivíduo, um sistema que o distancia de convívios sadios e de hábitos sociais, dificilmente vai atingir seu objetivo.
Mas o que fazer com o indivíduo que transgride as regras da sociedade em que vive? Confesso que, mesmo tendo voltado as minhas atenções para outra área do direito, esta questão nunca me abandonou e faz parte das minhas reflexões.
Hoje, ao escrever este texto, não posso deixar de me lembrar dessa impressão tão vívida e da certeza que adquiri de que nos desenvolvemos quando compartilhamos nosso caminho com pessoas melhores do que nós. Talvez, até mesmo, por sermos orgulhosos e porque não gostamos de nos sentir piores em relação aos outros.
Além disto, somos seres gregários e gostamos de nos identificar com o grupo ao qual pertencemos. A convivência, portanto, nos modifica e acentua as nossas qualidades e, se deixarmos, as nossas imperfeições também.
Mas por que viver em sociedade é importante para nós?
Exatamente porque o nosso desenvolvimento requer aprendizado. E, convenhamos, é muito mais fácil e rápido aprender com alguém do que termos que descobrir tudo sozinhos.
Não é à toa que a Lei de Sociedade se relaciona, de maneira intrínseca, com a Lei de Progresso.
A sociedade evolui mais acentuadamente na medida em que seus membros atuam de forma mais coesa e solidária. Nenhuma corporação, instituição, ou mesmo, um time de futebol, consegue êxito se cada um só trabalhar em prol de seus próprios interesses, sem colaborar e compartilhar suas descobertas e conquistas com os demais integrantes da equipe.
O desenvolvimento nos compele a compartilhar e, para isto, temos que olhar para o outro. Temos que descobrir a importância de alguém, além de nós mesmos. E isto, nos confere aquilo que podemos chamar de senso de alteridade.
A descoberta do outro nos auxilia a compreender melhor quem somos nós. E, com isto, vamos notando diferenças, hábitos, gostos e comportamentos que nos agradam ou não e, a partir disto, moldamos os nossos valores.
Percebemos que há, sim, pessoas diferentes de nós e aprendemos a nutrir sentimentos por elas. Sofremos, amamos, nos preocupamos e nos alegramos por outros.
Esse convívio nos afasta da solidão, que se manifesta quando indivíduo vive voltado exclusivamente para dentro de si, construindo em seu pequeno ego uma fortaleza particular.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, condena o isolamento, por considerar que é um ato de egoísmo. E é mesmo. Mas, além disto, o isolamento é um ato de desperdício porque a humanidade é muito rica, e aquele que se priva do contato com outras pessoas (porque vai dar trabalho, porque vai ter que saber o que falar, porque vai ter que ouvir outras histórias, porque vai ter que contar a sua vida...) acaba perdendo a parte mais bacana da vida: a incrível descoberta das diferenças. Aquele que deixa de ouvir uma história perde a narrativa de outras paisagens, outras perspectivas e, às vezes, até um amigo.
A convivência, além de nos ensinar a comer com garfo e faca, nos faz lidar melhor com as outras pessoas e, com isto, acabamos nos identificando com alguém aqui, com outro comportamento acolá. Com tudo que aprendemos, vamos, pouco a pouco, definindo melhor quem somos.
É isto. Definimo-nos a partir do outro e é por isto, por sermos tão próximos e tão parecidos, apesar das diferenças, é que conseguimos sentir piedade, misericórdia e amor. Esse princípio, chamado de interdependência, está presente na psicologia, nos estudos da linguagem, na sociologia e na antropologia. O desenvolvimento humano não pode prescindir da interação entre os indivíduos.
Isto equivale dizer que sem o outro não podemos nos afirmar como humanos.
A sociedade nos ensina que o nosso “eu” está no outro, tanto quanto o “outro” está em nós. É isto que nos torna incrivelmente humanos; é isto nos faz indissociavelmente irmãos.
Índice
ed.21-Programação
Sandra Dourado, Esterlita Moreira e Maria Inez Batista Araújo
Doutrinária
Curso de iniciação ao estudo do espiritismo
Oferece ao aluno conhecimentos básicos da doutrina espírita, para que ele possa ingressar nos cursos de Educação Mediúnica ou de Evangelho. Quartas-feiras das 15h às 16h30 e das 20h às 21h30.
Curso de educação mediúnica
Visa educar e treinar o médium através de estudo e do exercício da prática mediúnica, proporcionando segurança no processo das manifestações espirituais.
1º e 2º ano, quartas-feiras das 20h às 22h.
Curso: conhecendo e entendendo o evangelho
O curso nos dá a base para a análise do Evangelho, sobre o prisma científico, filosófico e nos ensina a colocar em prática, no nosso dia a dia, os ensinamentos de Jesus. 1º e 2º ano, quartas-feiras das 20h às 21h30.
Curso de educação espírita para infância e juventude (evangelização)
Sábados das 10 às 11h30 (das 10h às 11h haverá palestra e passe aberta ao público), faixa etária: 3 a 18 anos.
Inscrições permanentes.
Atendimento fraterno
Destinado a qualquer pessoa que procure a casa espírita. Visa esclarecer e orientar, de forma preliminar, sobre o contexto espírita, além de encaminhar para atividades e atendimentos segundo suas necessidades.
Segundas e quintas-feiras às 20h.
Quartas-feiras às 13h.
Palestras e passes
Segundas e quintas às 20h, quartas às 12h e sábados às 10h.
Filantrópica
Curso para gestantes
Informação e acolhimento a gestante, o programa do curso é apresentado em seis encontros por uma equipe multidisciplinar voluntária, composta por profissionais das áreas de psicologia, nutrição, pedagogia, serviço social, educação, fisioterapia e enfermagem. Quartas-feiras, das 15h às 17h. Inscrições abertas.
Oficina de costura, tricô e crochê
Cursos gratuitos para confecção de casaquinhos e mantas para compor o kit enxoval do bebê. Produção de peças para o bazar interno. Terças e quintas, 14h30 às 16h30.
Oficina de artesanato
Produção para o bazar interno.
Terças e quintas, das 14h30 às 16h30.
Educacional
Curso de informática básica I
Quartas e quintas das 19h30 às 21h
e sábados das 10h às 11h. Proporciona a inclusão digital do aluno
Curso de Informática
Introdução à internet
Terças-feiras das 20h às 21h30. Permite acesso à internet e redes sociais.
Curso de inglês
BÁSICO: quartas das 18h50 às 19h50.
INTERMEDIÁRIO: segundas das 18h45
às 19h45. INTERMEDIÁRIO AVANÇADO: quartas das 18h50 às 19h50. Oferece uma aproximação com a língua inglesa, abrindo portas para um mundo globalizado.
Curso de alfabetização para adultos Oficina de leitura e escrita
Terças, quartas e quintas das 14h30
às 16h30. Proporciona a educação básica através do conhecimento das letras e da leitura com interpretação de textos.
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Doutrinária
Curso de iniciação ao estudo do espiritismo
Oferece ao aluno conhecimentos básicos da doutrina espírita, para que ele possa ingressar nos cursos de Educação Mediúnica ou de Evangelho. Quartas-feiras das 15h às 16h30 e das 20h às 21h30.
Curso de educação mediúnica
Visa educar e treinar o médium através de estudo e do exercício da prática mediúnica, proporcionando segurança no processo das manifestações espirituais.
1º e 2º ano, quartas-feiras das 20h às 22h.
Curso: conhecendo e entendendo o evangelho
O curso nos dá a base para a análise do Evangelho, sobre o prisma científico, filosófico e nos ensina a colocar em prática, no nosso dia a dia, os ensinamentos de Jesus. 1º e 2º ano, quartas-feiras das 20h às 21h30.
Curso de educação espírita para infância e juventude (evangelização)
Sábados das 10 às 11h30 (das 10h às 11h haverá palestra e passe aberta ao público), faixa etária: 3 a 18 anos.
Inscrições permanentes.
Atendimento fraterno
Destinado a qualquer pessoa que procure a casa espírita. Visa esclarecer e orientar, de forma preliminar, sobre o contexto espírita, além de encaminhar para atividades e atendimentos segundo suas necessidades.
Segundas e quintas-feiras às 20h.
Quartas-feiras às 13h.
Palestras e passes
Segundas e quintas às 20h, quartas às 12h e sábados às 10h.
Filantrópica
Curso para gestantes
Informação e acolhimento a gestante, o programa do curso é apresentado em seis encontros por uma equipe multidisciplinar voluntária, composta por profissionais das áreas de psicologia, nutrição, pedagogia, serviço social, educação, fisioterapia e enfermagem. Quartas-feiras, das 15h às 17h. Inscrições abertas.
Oficina de costura, tricô e crochê
Cursos gratuitos para confecção de casaquinhos e mantas para compor o kit enxoval do bebê. Produção de peças para o bazar interno. Terças e quintas, 14h30 às 16h30.
Oficina de artesanato
Produção para o bazar interno.
Terças e quintas, das 14h30 às 16h30.
Educacional
Curso de informática básica I
Quartas e quintas das 19h30 às 21h
e sábados das 10h às 11h. Proporciona a inclusão digital do aluno
Curso de Informática
Introdução à internet
Terças-feiras das 20h às 21h30. Permite acesso à internet e redes sociais.
Curso de inglês
BÁSICO: quartas das 18h50 às 19h50.
INTERMEDIÁRIO: segundas das 18h45
às 19h45. INTERMEDIÁRIO AVANÇADO: quartas das 18h50 às 19h50. Oferece uma aproximação com a língua inglesa, abrindo portas para um mundo globalizado.
Curso de alfabetização para adultos Oficina de leitura e escrita
Terças, quartas e quintas das 14h30
às 16h30. Proporciona a educação básica através do conhecimento das letras e da leitura com interpretação de textos.
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ed.21-Instituições Apoiadas - Lar Vinícius
Lar
Vinícius
O Lar Vinícius acolhe
crianças carentes, abandonadas, vítimas de violência familiar e/ou em situação
de risco que, por decisão judicial, são temporariamente afastadas da família.
Durante o período que permanecem em nosso lar, elas são reabilitadas física e
emocionalmente, objetivando sua reintegração em família substituta ou biológica,
conforme disposição do juiz da Vara da Infância e Juventude.
São três residências com
acomodações amplas e asseadas onde as crianças vivem de forma confortável e digna,
sob a responsabilidade de uma mãe social e uma auxiliar, que lhes
propiciam um ambiente semelhante ao doméstico, com a finalidade de
resgatar-lhes o direito à saúde, cultura e dignidade.
Para atendimento das
crianças, além da diretoria, temos doze funcionárias remuneradas, sendo quatro
mães sociais, três auxiliares, uma mãe social substituta, uma auxiliar de
limpeza, uma cozinheira, uma assistente social e uma administradora.
Contamos com
voluntários que vão até o Lar Vinicius para dar carinho, recreação, reforço
escolar e lazer; profissionais de saúde que, eventualmente, nos auxiliam
no tratamento das nossas crianças e com associados (pessoa física) e empresas
que efetuam doações.
Como ajudar?
A manutenção do Lar
Vinícius depende de contribuições de seus colaboradores e você também pode
ajudar tornando-se um Voluntário e/ou um Associado.
Doações em espécie,
mantimentos, remédios, produtos de higiene e limpeza, roupas, etc. também
são muito importantes.
Para conhecer nosso trabalho ou agendar uma visita ligue para (11) 3733-6342,
ou acesse:
ed.21-Vai Acontecer
Campanha de Natal do IEE
As tradicionais “Sacolinhas” e Kit Enxoval do Bebê
No
mês de outubro será lançada a tradicional campanha das “sacolinhas de Natal” em
prol das crianças e adolescentes atendidos pelos projetos do
IEE e pelas instituições apoiadas.
A
previsão é distribuirmos 400 sacolinhas aos colaboradores e frequentadores da
nossa casa para angariarmos brinquedos, roupas e calçados, que serão entregues
no mês de dezembro em cada local de atendimento.
A
campanha que se inicia na primeira semana de outubro vai até 30 de novembro
quando retornam com os itens solicitados na cartinha do Papai Noel.
A
partir deste ano, teremos também a campanha do “kit enxoval do bebê” para
atender os bebês do projeto gestante do
IEE.
Participe!
Filme E A Vida Continua...
Adaptado do livro de André Luiz e psicografado por Chico Xavier, estreia no dia 14 de setembro, com direção e roteiro de Paulo Figueiredo, conta com produção da Versátil Digital e participação especial do ator Lima DuarteÍndice
ed.21-Expediente
Uma publicação bimestral: IEE - Instituto Espírita de Educação
Versão online: www.jornaldoiee.blogspot.com
Rua Professor Atílio Innocenti 669 - Itaim
Bibi - SP - Telefone 11 3167 6333
Editor Chefe: Rafael Berlese de Matos Dourado
Coordenação: Karina Jaccard
Jornalista Responsável:Bárbara Moreira (55.466/SP)
Revisão Geral: Sandra Maria Mello Dourado
Diagramação: Alberto Penteado
Presidente: Maurício Ferreira Agudo Romão
Vice-Presidente: Rafael Berlese de Matos Dourado
Diretoria Doutrinária: Sandra Maria Mello Dourado
Diretoria de Educação: Maria Inez Batista Araujo
Diretoria Filantrópica: Esterlita Moreira
Diretor de Patrimônio: Dálvaro Spinolla
Diretor Financeiro: Luiz Carlos Palma
Vice-Diretor Financeiro: Sérgio Cassano
Primeira Secretária: Lúcia Maria Silva de Andrade
Segunda Secretária: Cláudia Garbini
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Rua Professor Atílio Innocenti 669 - Itaim
Bibi - SP - Telefone 11 3167 6333
Editor Chefe: Rafael Berlese de Matos Dourado
Coordenação: Karina Jaccard
Jornalista Responsável:Bárbara Moreira (55.466/SP)
Revisão Geral: Sandra Maria Mello Dourado
Diagramação: Alberto Penteado
Presidente: Maurício Ferreira Agudo Romão
Vice-Presidente: Rafael Berlese de Matos Dourado
Diretoria Doutrinária: Sandra Maria Mello Dourado
Diretoria de Educação: Maria Inez Batista Araujo
Diretoria Filantrópica: Esterlita Moreira
Diretor de Patrimônio: Dálvaro Spinolla
Diretor Financeiro: Luiz Carlos Palma
Vice-Diretor Financeiro: Sérgio Cassano
Primeira Secretária: Lúcia Maria Silva de Andrade
Segunda Secretária: Cláudia Garbini
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