ed. 24 - mar/abr



Editorial
A Terra pede socorro


Sugestão de leitura
O Consolador

Movimento Espírita
Clube dos Amigos do Espiritismo

Movimento Espírita
Ajudem na divulgação do espiritismo

Beneméritos da Humanidade
Anália Franco Bastos - A grande dama da educação brasileira
Lúcia Andrade
Matéria especial
Os atemorizantes finais do mundo
Aldo Colasurdo

Matéria de capa
Espiritismo e Ecologia
Glaucia Savin
Psicologia e espiritismo
Conviver em harmonia com a natureza: um desafio para a humanidade
Sueli Ines Arruda Issa

Entrevista Especial
Entrevista com André Trigueiro

Assuntos em família
Consumismo uma questão de educação - ser e ter
Marcelo Prado

ed. 24 - editorial

A Terra pede socorro
Os espíritos superiores nos ensinam que o planeta Terra é a nossa abençoada morada, escola redentora.
A Terra está em processo de transição, a fim de galgar um degrau na escala evolutiva dos obres: mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.
A modificação é do ponto de vista moral, predominância do bem sobre o mal, vivência do amor ensinado por Jesus.
Todavia, as condições de vida física - meio ambiente, natureza, clima, biodiversidade - do mundo de regeneração que está próximo - serão resultantes das atitudes e comportamentos da humanidade que está encarnada atualmente em nosso planeta.
Esta edição do jornal do IEE oferece reflexões importantes sobre esse assunto.
Espiritismo e  Ecologia.
Respeito à natureza e a todos os seres da criação divina.
Consciência ambiental, preservação do planeta e de seus recursos, fundamentais para a manutenção da vida física. 
Nesta edição temos uma novidade: na página 2, introduzimos a seção Movimento Espírita, onde apresentaremos notícias, informações e campanhas que visem à divulgação do espiritismo no Brasil e no mundo.
Veja também as notícias e as atividades disponíveis no IEE, nas páginas 6 e 7 do nosso jornal.
Boa leitura.
A redação.


ed. 24 - sugestão de leitura



Este livro, na forma de perguntas e respostas, é dividido em três partes correspondentes ao tríplice aspecto da doutrina espírita - ciência, filosofia e religião. Sob essa diretrizes aborda vários temas relacionados com a biologia, física, sociologia, química, psicologia e filosofia.
Apresentando o espiritismo, na sua feição de consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico e religioso.
Qual desses aspectos é o maior?
“Podemos tomar o espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais. A ciência e a filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a religião é o ângulo divino que a liga ao céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoamento da humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por construir a restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”
Emmanuel


Índice

ed. 24 - movimento espírita I


Clube Amigos do Espiritismo
TV CEI: Espiritismo 24 horas na sua TV

Colabore com a manutenção do projeto da TV CEI - www.tvcei.com
Associe-se ao clube do espiritismo.
Para que o projeto da TV CEI seja auto-sustentável, é preciso que o clube tenha 5 mil assinaturas.
Mais informações: www.amigosdoespiritismo.com.br


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ed. 24 - movimento espírita II




Ajudem na divulgação do espiritismo 
Seja um sócio contribuinte da F.E.B.
A Federação Espírita Brasileira foi fundada no dia de janeiro de 1884, no Rio de Janeiro, por Augusto Elias da Silva. Entre os seus primeiros dirigentes, destaca-se a figura de Adolfo Bezerra de Menezes, que assumiu a presidência no ano de 1889, e muito colaborou para o estabelecimento do Movimento Espírita brasileiro.
A F.E.B. tem por missão “promover o estudo, a prática e a difusão do Espiritismo com base nas obras da codificação de Allan Kardec e no Evangelho de Jesus, a prática da caridade espiritual, moral, dentro dos princípios espíritas, a união solidária e a unificação do Movimento Espírita, colocando o Espiritismo ao alcance de todos.”
A F.E.B. edita a revista Reformador desde 1883, consolidando-se como um dos 4 periódicos mais antigos do Brasil.
Tem 2 sedes: em Brasília onde funcionam a Administração, Biblioteca com mais de 10 mil volumes, Museu Espírita, atividades de passes, palestras doutrinárias, cursos e grupos de estudo, além de serviço de assistência e promoção social. E a sede do Rio de Janeiro, fundada em 1911, localizada no centro da cidade, que promove atividades doutrinárias e serviços de assistência e promoção social, além de uma livraria.
No Rio de Janeiro funciona também, no bairro de São Cristóvão, o Departamento Editorial e Gráfico. Fundado em 1948 por Wantuil de Freitas, já imprimiu mais de 39 milhões de obras de 160 autores, traduziu dezenas de livros, construiu um catálogo de mais de 500 obras.
A F.E.B. atua na ação federativa, através do Conselho Federativo Nacional (CFN), composto pelas Entidades Federativas Espíritas de todos os estados brasileiros mais o Distrito Federal, visando fortalecer, facilitar, ampliar e aprimorar a ação do Movimento Espírita em sua atividade-fim, que é a promoção do estudo, da difusão, e a prática da Doutrina Espírita. Veja como se associar em: www.febnet.org.br

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ed. 24 - matéria especial


Aldo Colasurdo

Os atemorizantes finais do mundo

Desde os primórdios, o homem se assustava ante os grandes fenômenos naturais, temendo suas terríveis consequências. Os relatos bíblicos já mostravam Noé sendo avisado de uma grande tempestade; temeroso, construiu um grande barco no qual se acomodou e abrigou casais de animais de várias espécies. Acreditava assim, superar a grande calamidade: o fim do mundo. Fatos como esse ganham novas roupagens e continuam a assustar a humanidade enganando-a através dos séculos.
Recentemente, noticiou-se na Terra a eminência de uma tragédia global baseada na interpretação do calendário da nação Asteca, cuja capital Tenochtitlan era no século 15, uma grande cidade do mundo na América Central.
Sua população desenvolvida explorava e escravizava os habitantes de países vizinhos mais atrasados. Possuindo a escrita, seus moradores elaboraram um calendário, que inexplicavelmente terminava em 21 de dezembro de 2012.
Descoberta pelos europeus, o grande Império Asteca foi invadido e dominado por espanhóis, liderados por Cortez, a partir de 1521. Durante vários séculos, seus habitantes foram escravizados e seus livros sagrados lançados ao fogo, impossibilitando a humanidade um maior conhecimento cultural desta nação. Todas suas riquezas foram levadas para a Espanha. Estes fatos representaram para a população da América Central, uma prolongada espécie de “fim do mundo.” Somente em 1821 houve a primeira grande revolta contra o opressor europeu que promoveria a independência do México.
A seguir, os demais países centro-americanos, também foram expulsando o invasor originário da Europa tornando-se também independentes e ampliando o conhecimento mundial a respeito dos moradores das novas nações livres do continente americano.
O término de nosso planeta tem sido objeto de várias interpretações, cheias de fantasias, as quais clamam por melhor entendimento. Já em pleno século 19, no livro A Gênese de Allan Kardec, nos esclarecia que a Terra terá um fim: porém como está longe da perfeição que pode atingir, e da velhice, que seria sinal de declínio, seus habitantes devem estar seguros que tal fim não se dará tão cedo.
Sempre surgem momentos difíceis, causados por fenômenos meteorológicos e naturais mal interpretados ou mesmo desavenças entre nações. Cabe os governantes juntarem seus esforços para manter o mundo progredindo em paz e gerando prosperidade entre todos. Situações imprevistas devem ser analisadas recebendo as devidas correções. Relatos baseados no discutível “fim do mundo” também continuaram a surgir e devem ser considerados úteis criadores de assuntos a serem debatidos em reuniões sociais.

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ed. 24 - Entrevista Especial


Entrevista com
André Trigueiro

Reproduzimos a seguir, trechos da entrevista do jornalista espírita André Trigueiro à revista Reformador, da F.E.B., edição de novembro de 2011, na qual ele fala de seu livro Espiritismo e Ecologia. A íntegra você confere em  www.febnet.org.br.
REFORMADOR: Que destaque você daria em obras de Kardec, com relação ao tema (Espiritismo e Ecologia)?
TRIGUEIRO: A posição assumida pelo espiritismo em favor da vida - condenando o aborto, a eutanásia e o suicídio - alcança também a dimensão planetária na condenação do ecocídio, ou seja, a capacidade de a humanidade realizar escolhas que reduzem nossas possibilidades  de existência nesse plano. Todo o capítulo de o Livro dos Espíritos que versa sobre a Lei de Conservação é um tratado de sustentabilidade. Quando a doutrina estabelece a diferença entre o que é necessário e o que é supérfluo, e nos orienta em relação ao uso inteligente dos recursos naturais, há sinergia absoluta em relação aos modernos relatórios da ONU que condenam os atuais meios de produção e de consumo. Outro tema que nos interessa muito é a influência de nossos sentimentos e pensamentos na qualidade da psicosfera terrena. Temos o poder de influenciar coletivamente a natureza, através de nossas vibrações. A doutrina espírita também reconhece o trabalho dos elementais, seres encarregados de proteger a natureza e sustentar seus processos cíclicos. Outra informação valiosa remente à identificação visceral que temos com a Terra: somos feitos dos mesmos elementos que constituem o planeta, e isso vale para o corpo material ou o perispírito. E o que acontece com a terra, o ar e a água, portanto, fora de nós, reverbera dentro de nós. Estamos todos conectados.
REFORMADOR:  Você relaciona eventuais desrespeitos ao meio ambiente às alterações climáticas?
TRIGUEIRO: O livro traz informações atualizadas sobre a maior crise ambiental da história da humanidade e como somos responsáveis por isso. Na verdade somos parte do problema e devemos ser parte da solução. A crise climática é a mais preocupante e demanda soluções urgentes. Mas nossas atenções devem estar voltadas também para a destruição sistemática da biodiversidade, a produção monumental de lixo, a escassez de recursos hídricos, a transgenia irresponsável, o consumismo desvairado, o crescimento desordenado das cidades e outros problemas que fazem parte do nosso tempo e exigem respostas de nossa parte ainda nesta existência. O espírita está sendo convocado à ação aqui e agora. A maior nação espírita do planeta está situada no único país com nome de árvore, que concentra o maior estoque de água doce (superficial de rio ou subterrânea), a maior quantidade de solo fértil, o maior número de espécies conhecidas e catalogadas. Mera coincidência?
REFORMADOR: Quais ações você recomendaria aos espíritas?
TRIGUEIRO: Precisamos fazer agora tudo o que esteja ao nosso alcance em favor do uso responsável  e ético dos recursos naturais não renováveis do planeta. Muitos espíritas se acomodam pelo fato de o mundo de regeneração estar a caminho. Supõem que não haja o que fazer em relação ao planeta, pois o destino do orbe já está selado. Convém recordar as explicações de Santo Agostinho, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, sobre as diferentes categorias de mundos habitados. Ao explicar o que é mundo de regeneração, Santo Agostinho confirma a condição de orbe mais evoluído ética e moralmente, entretanto, não há qualquer menção às qualidades ambientais deste mundo. Ou seja, podemos deduzir que os suprimentos de água limpa, solo fértil, ar puro, biodiversidade e as condições climáticas serão definidos a partir das escolhas que realizamos agora, e que se persistirmos em não nos modificarmos nesta encarnação (hábitos, comportamentos, estilos de vida e padrões de consumo), poderemos determinar uma situação curiosa num futuro próximo: o planeta cuja vibração se eleva para hospedar uma humanidade mais evoluída ética e moralmente seria o mesmo destroçado ambientalmente. Não merecemos isso. Podemos reduzir drasticamente este risco se fizermos o dever de casa já. Sabendo usar, não vai faltar.
REFORMADOR: Qual sua última mensagem aos leitores?
TRIGUEIRO: Que o mundo será um dia um lugar melhor e mais justo, não há dúvida alguma. A grande questão ainda sem resposta: haverá tempo para que esse mundo melhor e mais justo seja também um mundo ambientalmente saudável e agradável? Depende de nós. Qual a sua escolha?


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ed. 24 - beneméritos da humanidade

Lúcia Andrade

A grande dama da educação brasileira
Anália Franco Bastos
Você conhece o Shopping Anália Franco? Certamente o conhece, mas sabe quem foi esta ilustre senhora que deu nome ao shopping? Ela fundou mais de setenta escolas e mais de vinte asilos para crianças órfãs.
Ao receber a incumbência de escrever este artigo, veio-me à lembrança o período em que frequentei o educandário Anália Franco, na Rua Regente Feijó (Mooca), através do grupo da juventude da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Isso foi lá pelos idos de 1965, quando a saudosa professora Giuvette nos ensinava aos domingos a fazer as marionetes de feltro e uma vez ao mês íamos ao referido educandário de meninas órfãs fazer um teatrinho de marionetes. Quanto tempo se passou!
Mas voltando à nossa benemérita, o bairro Jardim Anália Franco recebeu esse nome por influência de suas várias obras filantrópicas.
Ela nasceu em 1˚ de fevereiro de 1853, em Resende, no Rio de Janeiro. A fama da sua exemplar obra de educação e filantropia correu todo o país. Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, passando pelo Norte, Nordeste, sertão mineiro, sudeste, nos idos tempos do começo do século.
Nesta sublime caminhada fez-se empresária, empreendedora, escritora, jornalista, educadora, teatróloga, literata, feminista, republicana, abolicionista e, pasmem, espírita de quatro costados, numa época de grande domínio clerical.
Anália manteve tão profícuas e variadas atividades durante sua vida com seu talento multifacetário, seu coração inclinado à solidariedade humana e sua determinação pertinaz, que parece que seduzia a uns mas afastava a outros, por se tratar de uma mulher que fugia totalmente aos padrões da época e por realizar uma obra que muitos homens juntos não conseguiram.
Com 16 anos de idade entrou num Concurso de Câmara e logrou aprovação para exercer o cargo de professora primária. Trabalhou como assistente de sua própria mãe durante algum tempo. Anteriormente a 1875 diplomou-se normalista em São Paulo.
Foi após a Lei do Ventre Livre que sua verdadeira vocação se exteriorizou: a vocação literária. Nessa ocasião, trocou seu cargo na capital de São Paulo por outro no interior, a fim de socorrer as criancinhas necessitadas. Num bairro duma cidade do norte do estado de São Paulo conseguiu uma casa para instalar uma escola primária.
Com o decorrer do tempo, deixando algumas escolas maternais no interior, volta para São Paulo e entra, brilhantemente, para o grupo abolicionista e republicano. Sua missão, porém, não era política. Sua preocupação maior era com as crianças desamparadas, o que a levou a fundar, em 1898, uma revista própria, intitulada Álbum das Meninas. O artigo de fundo, do primeiro número, tinha o título “Às mães e educadoras”.
Criou várias escolas maternais e escolas elementares e, em 1902, o Liceu Feminino, com curso de dois anos para as professoras de escolas maternais e de três anos para as escolas elementares.
A vasta sementeira de Anália Franco constituiu 71 escolas, 2 albergues, 1 colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, 1 banda musical feminina, 1 orquestra, 1 grupo dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus, flores artificiais, em 24 cidades do interior e na capital paulista.
Anália morreu com 66 anos, no dia 20 de janeiro de 1919. Sua desencarnação ocorreu precisamente quando havia tomado a deliberação de ir ao Rio de Janeiro fundar mais uma instituição, ideia essa concretizada posteriormente pelo seu esposo, que ali fundou o Asilo Anália Franco.
A obra de Anália Franco foi, incontestavelmente, uma das mais salientes e meritórias da história do espiritismo.

Bibliografia:
MONTEIRO, Eduardo Carvalho - Anália Franco, A Grande Dama da Educação Brasileira - Editora Eldorado Espírita, edição 1, São Paulo, abril 92.


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ed. 24 - matéria de capa

Glaucia Savin






Espiritismo e Ecologia

Você pode estar se perguntando: mas o que o espiritismo tem a ver com a ecologia? Tem muito. Aliás, tem tudo a ver.
A visão ecológica, ou seja, a compreensão de que vivemos em um ambiente onde todas as espécies de vida se relacionam, interferindo umas com as outras e com o ambiente onde estão inseridas, não é recente. No Brasil, as discussões sobre o meio ambiente se difundiram após o advento da Rio-92, quando se popularizaram os conceitos de “desenvolvimento sustentável”, “economia verde”, “reciclagem”, “impacto ambientais”, etc.
A compreensão interdisciplinar do meio ambiente, visto como um sistema onde interagem, de forma contínua, o clima, a geologia, os seres vivos de todas as espécies, o ar que respiramos, a água, o solo, nos faz perceber que a Terra que habitamos é como um “organismo vivo”. Tudo o que fazemos repercute em relação ao todo, de forma mais ou menos intensa, gerando impactos positivos ou negativos para a vida dos demais seres. A compreensão sistêmica do universo foi muito bem abordada pelo físico Fritjov Capra, em sua obra A Teia da Vida, cuja leitura recomendo.
A consciência sobre o nosso papel diante do meio em que vivemos nos impõe a adoção de um comportamento ético em relação a todas as formas de vida e aos recursos naturais. Não me refiro a atitudes heroicas, nem mesmo  de estagnação, que seriam incompatíveis com o desenvolvimento e a necessidade de progresso das sociedades e culturas, mas de equilíbrio entre os recursos que utilizamos e a capacidade do meio ambiente em reproduzi-los, na escala necessária para manutenção da vida.
O espiritismo se funda na noção de desenvolvimento do espírito, criado simples e ignorante, porém destinado à perfeição. De que perfeição se trata?  Obviamente da perfeição moral. É importante lembrarmos que na elaboração do Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec concentrou-se apenas nos ensinamentos morais de Cristo e, ainda, dedicou no Livro dos Espíritos, todo um capítulo ao estudo das Leis Morais. Não se chega ao aperfeiçoamento espiritual sem o burilamento moral, sem a incorporação de padrões éticos de comportamento em nossa vida; sem a interiorização de escolhas morais superiores, aptas a comandar as nossas ações.
Dentre as leis morais elencadas por Kardec, encontramos as Leis de Conservação e Destruição. Embora possam parecer antagônica, estas leis se relacionam com o ciclo de vida de todos os mundos que integram a Criação. Os espíritos nos ensinam que a Lei de Conservação nos impele à nossa própria preservação e à manutenção das condições de vida necessárias à nossa sobrevivência, enquanto a Lei de Destruição traz a renovação necessária aos sistemas já consumidos e desgastados para que estes sejam capazes de, novamente, gerar a vida.
Como espíritos, nossa tarefa é trabalhar pela conservação dos sistemas que nos acolhem, para que possamos usufruir das condições necessárias ao nosso desenvolvimento, bem como da sociedade em que estamos inseridos. Quando colocamos em risco as condições necessárias à vida, estamos reduzindo as possibilidades de desenvolvimento de nossa geração e empobrecendo as expectativas das gerações vindouras, assim como prejudicando a sobrevivência de outras formas de vida, que também buscam por seu desenvolvimento.
Vale lembrar que na pergunta 705 de O Livro dos Espíritos, ao questionar a espiritualidade “por quem nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, Kardec recebe uma resposta definitiva: “é que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário soubesse o homem contentar-se”.
A resposta dos espíritos a Kardec reveste-se de incrível atualidade.
Vivemos sob a ameaça de cataclismo global decorrentes do aquecimento global, que vem acarretando mudanças drásticas nos ciclos da natureza. Assistimos, estarrecidos, ao aumento da temperatura dos oceanos, com a destruição de várias formas de vida; ao derretimento das calotas polares; à elevação dos níveis dos oceanos, com a possibilidade de desaparecimento de áreas ocupadas por populações que vivem à beira-mar e, mais recentemente, com a nuvem de poluição que sufoca a cidade a cidade de Beijing.
Há quem não acredite nos efeitos danosos que podem ser provocados pelo aquecimento de 4ºC a 5ºC na temperatura global. Para os céticos, recomendo a revisão do evento de aquecimento global, muito semelhante ao atual, que se iniciou por volta de 250 milhões de anos atrás, no final do período Cambriano e que deu origem à extinção de várias formas de vida animais e vegetais, incapazes de se adaptar à elevação das temperaturas. A vida somente ressurgiu na Zona do Equador e nos trópicos após um período estimado em 5 milhões de anos.
Para aqueles que acham que não podem fazer nada em relação às questões ambientais, lembro que todos nós, seres vivos, produzimos impactos. Todo o lixo que geramos (em quantidade impressionantes), todos os recursos que utilizamos sem responsabilidade (água, energia, combustíveis) demanda a produção de novos recursos. Em escala, nosso estilo de vida impacta, de forma definitiva, os recursos do planeta e, por isto, não podemos negar nossa participação na produção desses impactos.
Não há como deixar de questionar a sustentabilidade do modelo de vida que adotamos e verificarmos o quanto contribuímos, com nossas escolhas, para a degradação do ambiente em que vivemos.
A consciência sobre as nossas atividades se reflete em responsabilidade em relação às consequências de nossas ações. Este é um princípio que determina a maior ou menor liberdade do espírito, como ser inteligente da Criação. Portanto, a nossa compreensão sobre os impactos que geramos implica a nossa  responsabilidade em relação ao planeta. Não podemos ser indiferentes em relação às nossas próprias escolhas. Aproveitemos cada oportunidade para escolhermos melhor e, na dúvida, optemos sempre pela vida.


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ed. 24 - psicologia e espiritismo

Sueli Ines Arruda Issa


Conviver em harmonia com a natureza:
um desafio para a humanidade

Atualmente muito se fala sobre ecologia. Sobre a reutilização de materiais. Sobre desmatamento. Sobre o lixo. Sobre... Sobre... Sobre... E algumas medidas foram divulgadas, alertadas e adotadas por algumas pessoas.
Mas saibamos o porquê da importância delas.
Em a Gênese, uma das obras básicas do espiritismo, a relação de interdependência divulgada pelos ecologistas aparece descrita da seguinte maneira por Allan Kardec: “Assim, tudo no Universo se liga, tudo se encadeia, tudo se acha submetido à grande harmoniosa lei de unidade.” Em outro trecho: “De sorte que as nebulosas reagem as nebulosas, os sistemas reagem sobre os sistemas, como os planetas reagem sobre os planetas, como os elementos de cada planeta reagem uns sobre os outros, e assim sucessivamente, até ao átomo.”
Vocês sabiam que temos em nossa constituição física elementos encontrados nas estrelas? E que temos em nossas veias elementos encontrados nas profundezas da Terra, como o selênio, ferro, magnésio, etc, tão importantes no equilíbrio de nossa saúde?
Não estamos separados de nada, fazemos parte da grande cadeia de evolução.
“O mineral possui tanto a vida quanto o vegetal e o animal. O princípio unificador, a essência que preside as formas e o metabolismo da flora e fauna, existe também no reino mineral, presidindo as forças de atração e repulsão em que átomos e moléculas se unificam e equilibram. Do simples fenômeno químico até as manifestações humanas dos nossos dias, existe o princípio espiritual regendo e orientando; claro que sob formas variáveis, ampliando-se à medida que a escala evolutiva avança” (Energias Espirituais nos Campos da Biologia - Jorge Andréa dos Santos).
No capítulo X de A Gênese, Allan Kardec diz que “são os mesmos elementos constitutivos dos seres orgânicos e inorgânicos, que os sabemos a formar incessantemente, em dadas circunstâncias, as pedras, as plantas e os frutos.” Bem, aqui estamos ligados a tudo que faz parte deste Universo. Portanto, tudo diz respeito a nós, a cada um de nós.
Quando falamos de lixo, desmatamento, desperdício, contaminação, agressão, etc, não estamos falando só de coisas externas, estamos falando de nosso interior também, de nossos valores, de nossas atitudes, de nossas próprias posturas e escolhas.
Quanto lixo mental, emocional estão acumulados em nossa mente? Quanto desmatamento, devastação fizemos ou ainda estamos fazendo em relação ao nosso potencial? Quanto desperdiçamos de nosso tempo, pensamentos, aptidões? Quanto somos contaminados por sentimentos de vibrações inferiores que nos desequilibram e nos adoecem?
Isto em relação a nós mesmos; e quando envolvemos as pessoas com tais atitudes?
Pois é, entramos aqui no tema ecologia mental. Existe isso? Existe. Por que não?
Podemos acrescentar aqui a palavra psicosfera (também chamada de Fotosfera Psíquica) de autoria atribuída ao espírito André Luiz e que quer dizer: campo resultante de emanações de natureza eletromagnética, a envolver todo o ser humano encarnado e desencarnado. Reflete não só sua realidade evolutiva, seu padrão psíquico, como sua situação emocional e o estado físico do momento.
Voltamos então à questão de que estamos constantemente nos comunicando consciente ou inconscientemente com tudo à nossa volta, e volta, não quero dizer, dois metros de diâmetro, mas sim a amplidão de espaço que existe.
Se pensarmos que existe a psicosfera pessoal, deduziremos que também existe a psicosfera que envolve os grupos (amigos, família), a cidade, o estado, o país, o planeta.
Pois é, nós damos o tom colorido a tudo o que nos rodeia, contribuímos para isso.
Joana de Angelis nos diz: “Ecólogos do mundo inteiro, preocupam-se na atualidade com a poluição devastadora, que resulta em detritos superlativos que são atirados nos oceanos, lagos e ‘terras inúteis’ circunjacentes às grandes metrópoles, como tributo pago pelo conforto e pelas conquistas tectonológicas.
... referimo-nos à poluição mental que interfere na ecologia psicosférica da vida inteligente, intoxicando de dentro para fora e desarticulando de fora para dentro. Estando a Terra vitimada pelo entrechoque de vibrações, ondas e mentes em desalinho, como decorrência do desamor, das ambições desenfreadas, de ódios sistemáticos, a poluição mental campeia, favorecendo o desbordar daquela de natureza moral, fator primacial para o aparecimento das outras que são visíveis e assustadoras.”
Tudo se inicia em nosso interior. Aproveitemos para fazer uma reflexão: como anda nossa psicosfera? Que tipo de vibração alimentamos em nosso interior, em nosso dia a dia?
É hora de transformamos nosso lixo mental (egoísmo, raiva, rancor, mágoa, ódio, inveja, competição, orgulho, vaidade).
Optemos por vibrações mais elevadas (amor, fraternidade, perdão, fé, esperança, caridade, solidariedade, respeito aos nossos limites, alegria, vontade, bom ânimo, humildade).
A evolução humana é uma evolução de consciência.
O meio ambiente começa no meio da gente. (Tetê Catalão) 


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ed. 24 - assuntos em família

Marcelo Prado   
Consumismo:
uma questão de educação - ser e ter
Atender as nossas necessidades é um ato essencial da vida. Trata-se do básico de que precisamos, portanto, precisamos respirar para continuarmos vivos e de alimentos para a manutenção do corpo. Sem uma casa, não se faz viável o abrigo do sol e do relento. Sem a sagrada água, não se mata a sede.
E quanto ao desejo? Por que é importante distinguir? Porque o desejo é a ação motivadora do atendimento dessas necessidades e está intimamente ligado ao estado de satisfação e insatisfação do homem e, influenciado pelo meio em que vivemos (ração, religião, sexo, cultura, etc).
Geralmente, criamos um desejo para substituir uma frustração e/ou insatisfação. Apenas o autoconhecimento, adquirido através de uma educação esclarecedora, que nos leve a uma melhor compreensão de mundo, das leis, de existência e de futuro, pode evitar que nossas necessidades sejam transformadas em desejos e, portanto, distanciado-nos da solução dos problemas reais, levando-nos ao estado de consumismo e de desequilíbrios.
Assistimos programas de entretenimento na televisão e comerciais dos anunciantes, que estimulam uma ação de consumo, baseados na diferenciação do indivíduo (status-quo) e aceitação social com a finalidade da perpetuação do ciclo interminável de busca de nossas satisfações.
Jornais e revistas, não apresentam, em muitos casos, opiniões isentas e seguras e, portanto, influenciam-nos tendenciosamente a seus interesses e/ou dos anunciantes. Como vivemos em uma sociedade de consumo, pode-se compreender a lei do interesse prevalecendo. Cabe a nós, termos uma consciência crítica, ir além das aparências, perceber a nossa realidade como mutável.
Por isso, notamos em nosso meio a exacerbação do estado de posse das coisas, ou seja o sentido de TER, em detrimento do SER. A diferença? O TER é substituível, transitório e, principalmente, rentável para o outro lado da troca, o vendedor. O SER é inerente ao indivíduo, se relaciona aos seus valores e ideais, se ajusta à sua personalidade, é durável.
Para evitarmos os desequilíbrios emocionais e financeiros em nossa vidas, famílias e lares, temos que consumir com consciência, planejamento, informação e entendimento das reais necessidades das coisas e melhor compreensão dos seus benefícios. Consideramos nossa realidade financeira, antes de consumir e aplicarmos uma boa dose de razão no ato de consumir, pode nos trazer tranquilidade de consciência, traduzida como estado de felicidade.
Assim, é possível dar um bom exemplo de conduta e comportamento equilibrado, principalmente, para as pessoas que nos são importantes e que de alguma forma influenciamos na educação. As duas chagas da humanidade são orgulho e o egoísmo, neles podemos observar a origem de todos os vícios e faltas. Para combatê-los, precisamos cultivar suas vertentes do bem: a caridade e a humildade.
O ato de consumir pode manifestar nossas tendências para os vícios e/ou virtudes, cabe a nós estarmos alertas.


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ed. 24 - matéria doutrinária

Guilherme Steagall  


Lei da Conservação

O mundo moderno constantemente nos remete a questões conflitantes, tais como: é lícito cuidar de meu corpo? Quanto devemos trabalhar? Qual o patrimônio a acumular? Quanto é suficiente para viver e será que vai faltar? Devo me dedicar aos outros em detrimento de mim mesmo? Será o luxo ruim? E tantas outras.
A doutrina espírita vem nos esclarecer esses questionamentos, através do Livro dos Espíritos em sua terceira parte – Das Leis Morais, sobre a Lei de Conservação, em suas questões 702 a 727. São tratados vários aspectos da lei:
Instinto de conservação – é uma lei da natureza e todos o possuem, porque Deus nos deu a necessidade de viver para que nos aperfeiçoemos.
Meios de conservação – Deus sempre nos disponibiliza o necessário para a sobrevivência através da terra e de seus derivados (basicamente tudo o que é produzido). A questão é saber o que é necessário (e não supérfluo) e não esperar passivamente que nos seja entregue este necessário, mas, sim, que busquemos ativa e arduamente aquilo que necessitamos. É verdade que o aumento no grau de civilização multiplica, de forma geral, as necessidades, mas também multiplica as fontes de trabalho e os meios para viver – ver exemplo da melhora da higiene pública. “Para todos há lugar ao sol, com a condição de que cada um ocupe o seu e não o de outrem”. No caso excepcional em que a prova seja a de privação, cabe ao homem, tendo esgotadas as alternativas que sua inteligência oferece para buscar o seu sustento, aceitar sem murmurar o caminho proposto. Por isso mesmo o sacrifício de um semelhante para buscar saciar a sua fome é considerado um duplo crime – contra a natureza e contra o próximo. 
Gozos dos bens terrenos – o direito de usar bens terrenos é consequência direta da necessidade de viver. Ainda mais os atrativos associados ao gozo dos bens terrenos são incentivos colocados pela natureza para que o homem não se torne indiferente à vida e possa: 1. Cumprir sua missão na terra; 2. Ser exposto à tentação, que visa desenvolver a razão e assim preservá-lo dos excessos. O homem que vive em busca de excessos coloca-se abaixo do bruto, porque até o bruto se detém ao ter suas necessidades satisfeitas. Da mesma forma, quem vive em busca de excessos abdica da razão que Deus lhe deu e encara consequências importantes de seu desregramento, como doenças e morte do corpo físico, entre outras.
Necessário e supérfluo – o homem ponderado conhece o limite do necessário por intuição, mas infelizmente muitos só chegam a conhecê-lo por experiência e muitas vezes à sua própria custa. O supérfluo é comumente associado aos vícios, que alteram a constituição do homem e lhe criam necessidades que não são reais. Ainda quando para a satisfação do supérfluo o homem desperdiçar recursos que faça falta a outros, será responsabilizado pelas privações causadas. É importante frisar que os limites entre necessário e supérfluo não são absolutos – a razão deve sempre prevalecer. 
Privações voluntárias e mortificações – é obrigação do homem prover as necessidades de seu próprio corpo, porque sem força e sem saúde a vida não é possível – e ela é necessária para nossa evolução, como vimos acima. Assim, privações voluntárias não tem mérito – fazer bem ao nosso próximo sim. Mortificações ascéticas são atos de egoísmo, porque essencialmente visam o bem próprio e não o de outros. Ainda no que tange à privação, vemos que o alimento animal ainda é necessário tendo em vista a constituição física do ser humano, a sua privação só é meritória quando beneficie outrem, posto que a Deus não possa agradar nada que não tenha uma utilidade. Assim, os sofrimentos naturais são os únicos que elevam, mas nos é legítimo buscar proteção de perigos e sofrimentos – pelo próprio instinto de conservação; é possível perceber, neste aspecto, o equilíbrio que está presente em toda a Criação. Conforme a resposta da questão LE 727: “Contra os perigos e os sofrimentos é que o instinto de conservação foi dado a todos os seres. Fustigai o vosso espírito e não o vosso corpo, mortificai o vosso orgulho, sufocai o vosso egoísmo, que se assemelha a uma serpente a vos roer o coração, e fareis muito mais pelo vosso adiantamento do que infligindo-vos rigores que já não são deste século”. 
Os princípios mais importantes dentro da Lei de Conservação são a consideração constante do que vai ser decidido à luz de duas ideias básicas: ser necessário e ser útil. Consultando o nosso íntimo, em preces e abrindo nossa intuição para que os nossos amigos espirituais possam nos orientar, devemos buscar as respostas a cada uma das questões que nos movimenta o dia a dia dentro destes dois parâmetros. Esta necessidade é real ou foi criada por mim mesmo? Eu preciso deste bem? Isto o que estou fazendo poderia ser em detrimento da necessidade de outros? Isto pode mesmo ter utilidade, inclusive para os outros? Posso fazer a mesma coisa com maior utilidade? Para todos estes tópicos, lembremos de um alvo exemplo: Francisco de Assis. Sempre vivendo com o absolutamente necessário, sem deixar de cuidar daquilo que Deus lhe deu, seu próprio corpo, e tornando cada momento de sua vida de uma grande utilidade – para os outros.


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ed. 24 - Notícias do IEE




Noite da Pizza


Vem aí o tradicional evento filantrópico da casa que será realizado no dia 24 de março, às 19h, em benefício da Associação Lar Criança Feliz, instituição apoiada pelo IEE.

Toda a renda será utilizada na nova e ampla sede para abrigar uma Creche e um Centro Criança e Adolescente no bairro Jardim São Jorge, em São Paulo.
Venha passar momentos agradáveis, saboreando ótimas pizzas, preparadas com muito carinho pela equipe da City Pizzas e ainda colaborar para a ampliação desta importante obra social.



Palestra sobre campanha do uso consciente da água


No dia 26 de março, às 20h, será realizada no auditório do IEE, uma palestra com Guilherme Stella, sócio-diretor da agência Sagarana Comunicação, sobre a importância do uso consciente da água.
A Sagarana Comunicação em parceria com a Sabesp está desenvolvendo uma campanha de conscientização junto a condomínios residenciais, na cidade de São Paulo, visando destacar que pequenas mudanças de hábitos de consumo podem fazer com que os desperdícios sejam reduzidos, resultando em economia de custos, sem prejuízo da higiene pessoal ou do conforto. A campanha já mobilizou três mil moradores do bairro de Moema e economizou dois milhões de litros de água.
Prestigie este evento. Divulgue-o no seu condomínio.


Monólogo "Gandhi, um líder servidor"
A apresentação teatral, com o renomado ator de TV e teatro, João Signorelli (www.joaosignorelli.com.br/gandhi.htm), será realizada no dia 20 de abri, às 19h, no auditório do IEE.
O espetáculo, que está em cartaz em São Paulo há 6 anos, visa divulgar a mensagem de ética e paz de Mahatma Gandhi.
Ingressoos à venda no dia, 01 hora antes do espetáculo, ao preço de R$ 30,00.
Participe e divulgue!



Curso de Educação Espírita Infanto-juvenil
No dia 02 de março, teve início o Curso de Educação Espírita Infanto-Juvenil para crianças e jovens de 3 a 18 anos. As aulas acontecem aos sábados, das 10 às 11h30. Convidamos aos pais, avós ou responsáveis para trazerem seus filhos e conhecerem o trabalho. Simultaneamente às aulas para crianças e jovens, é ministrada a palestra doutrinária e os passes no auditório, abertos ao público em geral.
"Sendo a Doutrina Espírita a mais excelente mensagem de todos os tempos - porque restauradora do pensamento de Jesus Cristo, de forma compatível com as conquistas do conhecimento moderno - é óbvio ser a preparação das mentes infanto-juvenil, à luz da evangelização espírita, a melhor programação para uma sociedade feliz e mais cristã."
Divaldo Pereira - Seara de Luz

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ed. 24 - programação


Sandra Dourado, Esterlita Moreira e Maria Inez Batista Araújo

Doutrinária

Início dia 20/02/2013

Curso de Iniciação ao Estudo do Espiritismo

Oferece ao aluno conhecimentos básicos da doutrina espírita, para que ele possa ingressar nos cursos de Educação Mediúnica ou de Evangelho.
Quartas-feiras - das 15 às 16h30 e das 20 às 21h30

Curso de Educação Mediúnica
Visa educar e treinar o médium através de estudo e do exercício da prática mediúnica, proporcionando segurança no processo das manifestações espirituais.
1º ano: Quartas-feiras - das 15 às 17h e das 20 às 22hs
2º ano: Quartas-feiras - das 20 às 22h 

Curso Conhecendo e Entendendo o Evangelho
O curso dá base para análise do Evangelho, sobre o prisma científico, filosófico e ensina a colocar em prática, no dia a dia, os ensinamentos de Jesus.
1º ano: Quartas-feiras - das 20 às 21h30
2º ano: Quartas-feiras - das 20 às 21h30
Início dia 02/03/2013

Curso de Educação Espírita Para a Infância e Juventude (Evangelização)
Sábados - das 10h às 11h30 (10h às 11h: palestra e passe aberta ao público)
Faixa etária: 3 a 18 anos
Inscrições sempre abertas.

Atendimento Fraterno
Destinado a qualquer pessoa que procure a casa espírita. Visa esclarecer e orientar, de forma preliminar, sobre o contexto espírita, além de encaminhar para atividades e atendimentos segundo suas necessidades.
Segundas e quintas-feiras, às  20h
Quartas-feiras, às 13h

Palestras e Passes
Segundas e quintas-feiras, às  20h
Quartas, às 12h
Sábados, às 10h


Filantrópica
Início dia 20/02/2013
Curso Para Gestantes
Com o objetivo de informar e acolher a gestante, o programa do curso é apresentado em seis encontros por uma equipe multidisciplinar voluntária, composta por profissionais das áreas de psicologia, nutrição, pedagogia  serviço social, educação, fisioterapia e enfermagem.       Quartas-feiras - das 15 às 17h.

Oficina de Costura, Tricô e Crochê
Produção de casaquinhos e mantas de lã para compor o kit enxoval do bebê Produção de panos de prato e artigos de utilidade doméstica para os bazares interno e externo. Terças e quintas-feiras - das 14 às 16h30

Oficina de Artesanato
Produção de peças decorativas em materiais diversos para os bazares interno e externo.                                 Terças-feiras - das 14h30 às 16h30

Educacional
Curso de Informática Básica
Quartas-feiras, das 19h30 às 21h
Quintas-feiras, das 18h30 às 20h
Sábados, das 10 às 11h30
Proporciona a inclusão digital do aluno. 

Curso de Informática: Introdução à Internet
Quintas-feiras, 19h45 às 21h15
Permite acesso à internet e redes sociais.

Curso de Inglês Básico
Quartas-feiras, 18h50 às 19h50

Curso de Inglês Intermediário
Segundas-feiras, 18h45 às 19h45

Curso de Inglês Intermediário Avançado
Quartas-feiras, 18h50 às 19h50
Oferece uma aproximação com a língua inglesa abrindo portas para um mundo globalizado.

Curso de Alfabetização para Adultos
Oficina de leitura e escrita.
Terças, quartas e quintas-feiras, 14h30 às 16h30.
Proporciona a educação básica através do conhecimento das letras e da leitura com interpretação de textos.

ed. 24 - palestras e palestrantes


Março

Segundas - 20h
Dia 04 - O homem: ser racional, social e moral - Lúcia Andrade
Dia 11 - O homem como ser espiritual - Panachão
Dia 18 - O homem perante a morte - Luis Menezes
Dia 25 - O homem face à reencarnação - Silvia Coqueiro
Quartas - 12h
Dia 06 - A importância do corpo físico - Adriana Vilela
Dia 13 - O Cristo consolador - Silvia Coqueiro
Dia 20 - Interação das leis morais - Wilma Badan
Dia 27 - O consolador prometido - Elaine Ramos
Quintas - 20h
Dia 07 - O homem: ser racional, social e moral - Hélio Contado
Dia 14 - O homem como ser espiritual - Passarinho
Dia 21 - O homem perante a morte - Silvia Coqueiro
Dia 28 - O homem face à reencarnação
Sábados - 10h
Dia 02 - O consolador prometido - Anna Marina
Dia 09 - Autoestima - Silvia Coqueiro
Dia 16 - Necessidade de se autoconhecer
Dia 23 - A missão dos pais - Rafael Dourado
Dia 30 - FERIADO 

Abril

Segundas - 20h
Dia 01 – A fé e a bondade - Norberto
Dia 08 – A solidariedade - Willian Pescador
Dia 15 – A baneficiência e a gratidão - Silvia Coqueiro
Dia 22 – O amor ao próximo como a si mesmo - Passarinho
Dia 29 – Não vos inquieteis pelo dia de amanhã - Panachão
Quartas - 12h
Dia 03 – Lei de adoração - Inês Guitti
Dia 10 – Falsos cristos e falsos profetas - Felipe Camacho
Dia 17 – Lei do trabalho - Lucia Andrade
Dia 24 – ...que atire a primeira pedra - João A. Sobrinho
Quintas - 20h
Dia 04 – A fé e a bondade - Silvia Coqueiro
Dia 11 – A solidariedade - Lúcia Andrade
Dia 18 – A beneficiência e a gratidão - Helga Klug Doin Vieira
Dia 25 – O amor próximo como a si mesmo - Irene Gaviolle
Sábados - 10h
Dia 06 – Conviver, se relacionar e progredir - Lucia Andrade
Dia 13 – O que significa amar o próximo - Soraia de Oliveira Gatto
Dia 20 – Onde (re)encontro a alegria? - Wilma Badan
Dia 27 – Autoconfiança - Irene Gaviolle


ed. 24 - expediente


Uma publicação bimestral: IEE - Instituto Espírita de Educação
Rua Professor Atílio Innocenti 669 - Itaim Bibi - SP
Telefone 11 3167 6333
Editor Chefe: Rafael Berlese de Matos Dourado
Coordenação: Karina Jaccard
Jornalista Responsável:Bárbara Moreira (55.466/SP)
Revisão Geral: Sandra Maria Mello Dourado e Alberto Penteado
Diagramação: Alberto Penteado 


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