Esterlita Moreira
Expandindo
a consciência espiritual
“Adquirir a consciência
plena da finalidade da existência na Terra constitui a meta máxima da luta
inteligente do ser”. (Joanna de Ângelis)
Ampliar a compreensão sobre a vida e sobre nós
mesmos é uma tarefa que pressupõe vontade e muito esforço. Se tivéssemos de eleger um propósito para a vida, sem
dúvida, seria a expansão da nossa consciência. A consciência é o nosso farol, é a centelha
divina viva em nós. Ela, que nos caracteriza como ser pensante, desenvolveu os
germes da lucidez ao longo de diversas existências até ganharmos o
discernimento necessário para estabelecer as relações com o que nos acontece e
assim podermos fazer nossas escolhas. Pela
incursão na matéria, no mundo objetivo, vamos aprimorando os conhecimentos
intelectuais pelas experiências vivas. No entanto, somente pela introspecção e
pelo diálogo sincero com a nossa consciência é que conseguiremos identificar os
objetivos essenciais da nossa vida, fazer as transformações morais necessárias
e, por conseguinte, nos harmonizar com as leis de Deus.
O reino da luz é interno
Com olhos espirituais, a nossa mente se torna
lúcida. Enxergaremos os pontos passíveis de melhoria em nós, num movimento de
dentro pra fora. Trata-se de uma tarefa que urge dentro de nós, que clama nossa
atenção. Como todo trabalho iluminativo, esse também não é fácil! As primeiras
etapas podem causar desânimo, cansaço, tal qual quando começamos a prática de
exercícios físicos. Mas, vencida essa primeira fase, as próximas serão menos
doloridas. Mantendo a disciplina, tal qual acontece com o nosso corpo, a nossa
mente se tornará nossa aliada. O hábito de introspecção criará em nós um clima
de segurança emocional, nos dando condições muito melhores de planejar as ações
que nos edificam e que contribuem com o progresso moral da comunidade em que
vivemos. A esse respeito, Santo Agostinho nos dá uma recomendação, “dê um
balanço no seu dia moral, se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir
em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida”.
Autoconciência – mente e
coração
Nesse caminho de encontro conosco mesmo, o de
ouvir a voz do nosso coração, vamos também desvelando a nossa identidade
divina, dando voz ativa a nossa consciência. O essencial é por a mente e as
mãos à obra, cada qual aperfeiçoando o seu próprio coração aliando-o com os
ensinamentos de humildade e de amor do Mestre Jesus. Tal qual o processo de uma
plantação, tudo tem o seu tempo de acontecer. Joanna de Ângelis nos incentiva a
não desistir desse empreendimento íntimo, nos dizendo que “repetir o tentame
com a lógica dos bons efeitos, conservar o entusiasmo são meios eficazes para
identificar as próprias possibilidades, sempre maiores quanto mais aplicadas”.
Recomendação de leitura: O Livro dos Espíritos - Pergunta
LE-919; O Ser consciente, pelo espírito de Joanna de Angelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco; Autodescobrimento, pelo espírito de Joanna de Angelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco.
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