Ed. 12–Editorial - A educação espírita para a infância e juventude

 

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Sandra Maria Mello Dourado
Diretora Doutrinária

“O Espiritismo deverá reformular os padrões da Educação humana, propondo- lhe novas metas, ajustando-lhe diversos procedimentos no relacionamento entre educador e educando e, com isso, formará novas gerações de seres, que estarão capacitados ao trabalho árduo da reconstrução da civilização”

Léon Denis

A proposta fundamental do espiritismo é a educação integral do ser, através do seu desenvolvimento intelectual e moral.

A lei da reencarnação nos esclarece que a cada nova encarnação objetivamos progredir, apreendendo e desenvolvendo nosso imenso potencial interior.

Assim, devemos entender a criança como sendo um espírito eterno que reinicia a sua aprendizagem no mundo, trazendo consigo ao renascer uma bagagem de experiências multimilenares, mas carregando também em si mesma, o germe de seu aperfeiçoamento.

O período infantil é o mais propício à assimilação dos princípios educativos.

Até os sete anos, o espírito se encontra em processo de adaptação à nova encarnação, onde se recorda da vivência no plano espiritual: compromissos, promessas, desafios assumidos.

Portanto está mais suscetível à renovação de tendências, hábitos, caráter, estabelecendo um novo caminho, consolidando princípios de responsabilidade. Por isso, os pais têm uma grave missão no sentido de orientar os filhos na jornada reencarnatória, não podendo encarar a fase da infância com indiferença, evitando causar à criança prejuízos como a descrença, falta de fé em Deus e ausência de amor à verdade.

O coração infantil deve ser nutrido: com a crença, bondade, esperança e a fé em Deus, de forma a possibilitar aos espíritos que reencarnam junto
a nós, a oportunidade de aproveitarem a presente encarnação.

Na juventude, o indivíduo não é mais criança, porém ainda não se tornou adulto. Ele está numa difícil fase de seu desenvolvimento, marcada
por mudanças biológicas, psicológicas, sociais, que se refletem em atitudes de contestação, rebeldia, rupturas, inquietações, transgressões,
desembocando numa reflexão sobre os valores que o cercam.

Ele necessita de orientação, amparo e acolhimento, estar bem consigo.

Assim, devemos disponibilizar o conhecimento espírita e a moral do Cristo à criança e ao jovem, sem imposições, respeitando seu nível de entendimento e capacidades, despertando neles valores morais construtivos,os quais são a base do homem de bem.

Esta é a proposta da pedagogia espírita, a qual norteará o trabalho que o IEE está reiniciando neste mês de março: A EDUCAÇÃO ESPIRITA
DA INFÃNCIA E DA JUVENTUDE, sempre aos sábados a partir das 10h, para crianças e jovens entre 3 e 18 anos.

Conheça e divulgue este trabalho!

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