Ed. 10–Matéria doutrinária – Reflexões sobre o Natal

por Luba e Susana Wojcik

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O planeta Terra vive um momento de muitas transformações. Percebemos o agito em todos os níveis. A nossa sensibilidade mais aguçada detecta uma imensidão de energias em convulsão, como se colocássemos água para ferver, e esta, chegando ao ponto de ebulição, movimenta-se freneticamente deslocando os átomos que compoem a sua estrutura num vai-vem descontrolado.

A Terra passa por um momento de ebulição das consciências que a habitam.

Acompanhamos as ocorrências metereológicas que causam catástrofes como jamais vistas antes pela comunidade terrena; os terremotos e maremotos devastando as zonas habitadas, ceifando milhares de vidas e destruindo o habitat; a violência urbana gerada pelo desrespeito aos direitos do próximo demonstrando o atraso moral em que ainda permanece uma minoria, apesar dos avanços do bem em se fixar em regime de permanencia ; a violência doméstica cada vez mais desnudada, revelando a condição moral precária das almas enfermas em atitudes abusivas para com os cônjuges e a prole; o desrespeito à infância do espírito reencarnado, em que milhares de reeducandos são vítimas dos desequílibrios sexuais de adultos inescrupulosos; a ganância de almas criminosas que corrompem os menos preparados e fracos, iludindo-os com falsas promessas, arregimentando-os para promover crimes dos mais perversos, criando um conúbio de dependência doentia gerando graves tributos que se alastrarão para futuras reencarnações dolorosas; a falta de tolerância entre os que dividem o mesmo teto, que se propaga além das paredes do lar inundando as salas de aula, as vias públicas, as rodovias, e até o ambiente de trabalho.

A turbulência está aí.

A Terra se agita e todos registramos em um nível ou outro esta ocorrência. É o momento de transição que vivencia a comunidade terrena. É o momento de transição para cada ser que habita este orbe.

É o momento de definitivamente optarmos em seguir o caminho do bem, ou permanecermos na indiferença que compactua com as sombras que temporariamente envolvem a Terra.

Jesus, o grande pacificador das almas vinculadas a este planeta, nos conclama permanentemente à prática do bem, que se desdobra em perdão, tolerância, paciência, compreensão, solidariedade e empatia.

Em todos os registros dos Evangelhos de Lucas, de Mateus, de João e de Marcos, temos a convocação do Mestre para a prática do amor incondicional a fim de obtermos a paz de espírito e tranquilidade de consciência.

Este Ser de Luz que governa o nosso planeta, segue permanentemente os passos de cada um de nós, seus tutelados, inspirando-nos para a realização do que for necessário para nos desvencilharmos do peso do sofrimento que acarretamos para nós mesmos.

A sua eterna receita é o amor.

Somente através do amor é que construiremos a nossa paz interior, contagiando as demais consciências com o nosso bem-viver e bem-estar.

A Terra poderá continuar agitada e convulsiva, porém nós estaremos com a consciência pacificada, pois estaremos contribuindo para a recuperação da grave doença que a atinge.

Festejamos o Natal em homenagem a este Ser de Luz que o Criador designou para acompanharnos e orientarnos nesta empreitada de aquisição da sabedoria e do amor que garantem a nossa felicidade futura.

Que possamos refletir sobre as verdades eternas enquanto participamos dos festejos natalinos, sempre buscando a elevação espiritual para que Jesus continue nos inspirando à prática do amor puro e verdadeiro que liberta o ser do sofrimento.

Espalhemos alegria, otimismo, e estusiasmo a todos os seres que as recompensas virão: a paz para a consciência e plenitude para o espírito.

Que este clima festivo possa se estender através dos dias, semanas e meses que compoem o ano, para que cada dia se transforme em dia de Natal para todos nós.

Índice Ed. 10

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