Ed. 08 – Matéria Doutrinária – O livro espírita na Bienal Internacional do Livro de São Paulo

por Rafael Dourado

A 21ª edição da Bienal Internacional do Livro será realizada entre os dias 12 e 22 de agosto de 2010, das 10hs às 22hs, no centro de exposições do Anhembi.

image

Entre os expositores, teremos diversas editoras espíritas, as quais mais uma vez estarão divulgando massivamente a doutrina espírita.

Todos os espíritas devem prestigiar a iniciativa destas editoras, valorizando o esforço e o trabalho desenvolvido pela equipe de encarnados, sob a inspiração e coordenação da Espiritualidade Superior, disponibilizando indistintamente às multidões o consolo, a orientação e o esclarecimento propiciados pelo espiritismo.

Esta será mais uma oportunidade para conhecer num só lugar a vasta literatura espírita.

Entre os homenageados nesta 21ª edição da Bienal, estará o escritor paulista Monteiro Lobato, nascido em Taubaté , em 18 de abril de 1882. Autor de várias obras, tais como Urupês, e criador de célebres personagens como Jeca-Tatu, Marquês de Rabicó, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Tia Anastácia e outros mais. Monteiro Lobato converteu-se ao espiritismo, o qual ele chamava de “a religião do amanhã”, após o desencarne de seu segundo filho, Edgar, em 1941, passando a frequentar sessões mediúnicas, onde estabeleceu a convicção da vida após a morte.

Os relatos escritos destas reuniões foram organizados por Maria José Sette Ribas, dando origem à obra Monteiro Lobato e o Espiritismo, publicada pela editora Lachâtre após o desencarne do autor.

Conforme descreve a própria Maria José: “todo mundo conheceu Monteiro Lobato sob vários aspectos: o amigo leal e incomparável, o contista primoroso, o ardoroso e cáustico polemista, o patriota ferrenho e implacável; mas, sob o prisma espiritualista, poucos, muito poucos o conhecem e até alguns duvidam dessa sua conversão ao espiritismo”.

Como reflexão final deste artigo, deixamos a mensagem ditada por André Luiz e psicografada por Chico Xavier, no livro Conduta Espírita: Perante o Livro.

Consagrar diariamente alguns minutos à leitura de obras edificantes, esquecendo os livros de natureza inferior, e preferindo, acima de tudo, os que, por alimento da própria alma, versem temas fundamentais da Doutrina Espírita.

Luz ausente, treva presente.

Digerir primeiramente as obras fundamentais do Espiritismo, para entrar em seguida nos setores práticos, em particular no que diga respeito à mediunidade.

Teoria meditada, ação segura.

Dentro do tempo de que disponha, conhecer as obras reunidas na biblioteca do centro espírita a que pertença.

Livro lido, idéia renovada.

Apreciar com indulgência as obras de combate ao Espiritismo, compreendendo-lhes a significação, calando defesas precipitadas ou apaixonadas, para recolher, com elas, advertências e avisos destinados ao aperfeiçoamento da obra que lhe compete.

Vale-se o bem do mal, para fazer-se maior.

Oferecer obras doutrinárias aos amigos, inclusive as que jazem mofando sem maior aplicação dentro de casa, escolhendo o gênero e o tipo de literatura que lhes possa oferecer instrução e consolo.

Livro nobre, caminho para ascenção.

Disciplinar-se na leitura, no que concerne a horários e anotações , melhorando por si mesmo o próprio aproveitamento, não se cansando de repetir estudos para fixar o aprendizado.

Aprende mais , quem estuda melhor.

Sem exclusão de autor ou de tema versado, analisar minuciosamente as obras que venha a ler, para não sedimentar no próprio íntimo os tóxicos intelectuais de falsos conceitos, tanto quanto as absurdidades literárias em torno das quais giram as conversações enfermiças ou sem proveito.

Os bons e os maus pensamentos podem nascer de composições do mesmo alfabeto.

Divulgar por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus.

A biblioteca espírita é viveiro de luz.

“Examinai tudo. Retende o bem” – Paulo

Índice Edição 08

Nenhum comentário:

Postar um comentário