Ed. 04 - Editorial


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Esterlita Moreira
Diretora filantrópica e educadora



O trabalho voluntário

Fazer o bem a serviço de quem
Todos sabem que as casas espíritas contam muito com o trabalho voluntário. E a nossa casa também. Aqui, a exceção das funções administrativas, todas as outras são realizadas a partir da colaboração de voluntários. Palestrantes, instrutores, dirigentes, passistas, expositores, atendentes, todos dedicam horas preciosas na preparação e execução dos trabalhos. E é graças a essa equipe voluntária que a casa espírita pode oferecer cursos, palestras, seminários, atendimento fraterno e espiritual.
Instituições benemerentes adotam alguns procedimentos para contratar o trabalhador voluntário. É necessário candidatar-se, passar por uma entrevista e comprovar referências. A pessoa que tem intenção de oferecer o seu trabalho deve apontar uma área de interesse combinando sua experiência com a necessidade da instituição. Sem um propósito, sem uma direção, a conexão do voluntário com o trabalho não se fortifica. Toda doação deve ser útil para o maior número de pessoas. Fazer o bem, dar de si o melhor, dedicar horas que te fariam falta, em prol do próximo, é agir segundo os preceitos do Evangelho. É saber agir e fazer cumprir o trabalho em nome de Jesus.
De outro lado, o requisitante do trabalho, também deve se preparar para receber o voluntário. Como deve agir a casa espírita na qualificação do voluntário? Quem nos responde é Eurípedes Barsanulfo (1880-1918), em espírito: “Somente oferecendo, primeiro ou quanto possível, o conhecimento doutrinário e seguro em Allan Kardec, poderemos preparar voluntários espíritas conscientes, perseverantes e realizadores à altura do Evangelho” (*).
Os trabalhadores voluntários de nossa casa vêm em grande parte das salas de aula. Sua porta de entrada foi o atendimento fraterno, frequentaram nossas palestras e foram para os cursos estudar a doutrina espírita. Durante esses estágios, e no dia-a-dia, foram sendo informados e esclarecidos sobre os planos de trabalho de nossa casa, bem como dos preceitos morais que embasam nossos projetos doutrinários e filantrópicos.
Sem dúvida, o trabalho competente vem alicerçado no estudo. Mas, se faz necessário também, a busca pelo aprimoramento moral, procurando entender os problemas naturais da convivência humana. Alcançar a pureza doutrinária deverá ser a meta de todo trabalhador, que é seguir trabalhando segundo oeEvangelho de Jesus. Quando auxiliamos alguém, é para Jesus que estamos trabalhando.
O conhecimento das leis divinas nos manterá no serviço. E é pelo trabalho caritativo que seguiremos rumo a nossa perfeição.
E, então, vamos ao trabalho?
(*) O zelo de tua casa, pelos espíritos Eurípedes Barsanulfo, Bezerra de Menezes, Yvonne do Amaral Pereira, Gustavo Marcondwes, Nora, Pietro Augustus, Constanza Augustus e Simplicidade.


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