por Lucia Andrade
“O caminho do perdão pela via da amorosidade, reflete a nossa relação com o outro”. (Alírio Cerqueira Filho).
Assisti a uma vídeo-aula do expositor, onde explanava sobre a terapia do amor e do perdão. Ao escrever sobre esse tema, colhi de lá algumas
informações para esta matéria.
Para consulta, acesse o site: “Programa Espiritizar - Saúde Espiritual - Videoaula 11- O Poder Terapêutico do amor e do Perdão”.
Alírio inicia fazendo uma relação direta entre “A lei de amor” e o “Perdão”.
Ele diz: todas as vezes que vibramos amor, vibramos na verticalidade (contato com o Plano Superior).
“Padrão de Amor”
Verticalidade da vida
Processo de desamor consigo mesmo e ou com o outro (desconectado da verticalidade).
“Padrão de Desamor”
Verticalidade desconectada
Tentativa de ocultar o desamor dentro de si mesmo (não admitir a falta de sentimento).
Verticalidade desconectada
O perdão está intimamente ligado ao amor, a si mesmo e ao próximo.
Sem o autoamor, não há perdão de si mesmo, nem do outro. Jesus, contava a parábola do servo
malvado para ilustrar a falta de amor e perdão, conforme anotações de Mateus no cap. 18, vv. 23 a 35.
Ele dizia: ...”O Reino dos Céus pode comparar-se a certo Rei que ao acertar contas com seus servos, havia um que lhe devia dez mil talentos.
E, não tendo com que pagar, o Senhor mandou que ele e seus familiares fossem vendidos.
O servo, prostrando-se, dizia: Senhor sê generoso e tudo lhe pagarei. Movido pela compaixão, perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, encontrou um que lhe devia cem dinheiros e, sufocava-o dizendo: Paga o que me deves! Seu companheiro rogou-lhe, dizendo: Senhor,
sê generoso e tudo lhe pagarei. Ele porém, não quis ouvi-lo, e foi encerrá-lo a uma prisão, até que pagasse a dívida.
Seus companheiros foram declarar a seu Senhor, que chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo
malvado, perdoei-te a dívida porque me suplicaste. Não devias ter compaixão do teu companheiro, como tive misericórdia de ti? E indignado, o
entregou aos “atormentadores” até que pagasse tudo o que devia”.
Verificamos o uso de dois pesos e duas medidas, no comportamento do servo mau: para ele a misericórdia, para o outro a inclemência.
A palavra “atormentador”, representa a mágoa e o ressentimento... Quando não perdoamos nossos
ofensores, entramos em estado de desamor. Para reverte-lo, é necessário que nos perdoemos,
porque somente assim conseguiremos perdoar o nosso ofensor.
E, ao perdoarmos é como se colocássemos o remédio do amor nas feridas do coração, que
provocamos com o egoísmo e o orgulho, sanando-as.
Pensem bem nesta mensagem!!!
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