Ed. 07 - Por dentro do IEE: chegando à casa espírita

por Lucia Maria Silva de Andrade

 

“Chegamos numa casa espírita ansiosos, respeitosos e esperançosos... Certamente a maioria de nós quando chega à casa espírita acredita que nossos problemas serão resolvidos de forma mística, milagrosa, sobrenatural.

Nem imaginamos o quanto é difícil formar os tarefeiros que nos atendem e quantos anos de esforço de muitas pessoas são necessários para mantê-los firmes, motivados na tarefa.

Ao chegar, admiramos as pessoas que circulam por ali na condição de trabalhadores da casa, com tanta desenvoltura, como se todos fossem médiuns. Engano nosso. A maior parte deles é simplesmente como nós. Se não são médiuns, o que será que os leva a tornarem-se tarefeiros da casa espírita? A resposta é simples: depois de um tempo (cada um há seu tempo), sentimos necessidade de retribuir os benefícios que, de uma forma ou de outra, recebemos quando buscamos a ajuda da espiritualidade“. Américo Canhoto – “Chegando à casa espírita”.

Este pequeno trecho, mostra bem como é a primeira vez de alguém que busca orientação numa casa espírita.

Problemas de saúde: quem não os tem de uma forma ou de outra?

Problemas financeiros: sejam eles de pequeno ou de grande porte; problemas familiares: só mudam de endereço; desemprego; dificuldades no trabalho; ansiedade; medo; angústia; depressão leve ou profunda; traições e abandono...

Os motivos que nos levam à casa espírita se assemelham, pois representam os problemas comuns na fase de evolução em que nos encontramos.

Mas quem são estas pessoas que procuram a Casa Espírita? São aquelas desejosas de obterem esclarecimentos básicos, ajuda, amparo, orientação para a solução dos problemas com que se atem, quer de ordem emocional, quer espiritual. Muitas delas buscam o Centro Espírita após esgotados os outros recursos e, por isso, precisam encontrar alguém que as ouçam em suas aflições; companheiros com problemas de ordem material e financeira; irmãos com o propósito de conhecerem os trabalhos da Casa, de aproximarem-se do movimento espírita ou de estudarem a Doutrina Espírita.

Nós que freqüentamos o IEE, seja para fazermos cursos, assistir palestras ou outras atividades, não paramos para verificar como é a estrutura da área direcionada à recepção e acolhimento de quem chega à casa pela primeira vez...Por isso, daremos breves pinceladas sobre esse assunto...

O fundamento do centro espírita é a prática da fé raciocinada que traz conhecimento através dos estudos baseados nas obras da Doutrina, equilíbrio através da sintonia com o bem e da prática da caridade, respeitando toda e qualquer outra religião.

No IEE, ninguém é obrigado a comprar ou pagar nada. Todos os cursos espíritas e tratamentos são gratuitos. Entretanto, pedimos para os que puderem que contribuam de acordo com suas possibilidades para a manutenção e expansão de nossas atividades.

Chamamos a esses colaboradores de “Associados” ou “Sócios Contribuintes”, afinal, a Casa tem contas a pagar... e para isso, contamos com a secretaria...

Secretaria

Responsável pela parte administrativa da Casa: pagamentos, recebimento de doações, inscrições para os eventos, informações sobre a atividades.

A sra. Alzira, cuja função é a de assistente administrativo, trabalha na secretaria do IEE há 05 anos e é muito competente em suas funções.

Recepção e Livraria

Na entrada da recepção do IEE, são passados os primeiros esclarecimentos e orientações sobre o funcionamento da casa. Há uma livraria onde muitos livros espíritas são vendidos. Tomamos cuidado na escolha dos livros vendidos na nossa casa, para que idéias anti-doutrinárias não venham interferir no nosso trabalho.

Aposto que vocês não sabem o nome daquela simpática senhora que nos recebe com um sorriso gostoso e acolhedor quando vamos procurar por um livro que nos interessa...

Da. Wilma, desde 1988 trabalha no IEE e exerce a função de auxiliar de serviços gerais II e atualmente é responsável pela livraria. Seu esposo, Sr. Ismael, trabalhou durante muitos anos na zeladoria do prédio vindo a falecer em 2001. Seu filho Veriano, no cargo de auxiliar de serviços gerais I, auxilia-nos no suporte técnico com presteza e sua índole e dedicação fazem-no um rapaz muito responsável.

Lanchonete

A lanchonete foi criada para que haja um melhor entrosamento entre os freqüentadores e trabalhadores da casa. Quem cuida dessa área é o Veriano.

Biblioteca Circulante

Foi criada uma biblioteca circulante, para tornar acessíveis às pessoas em geral, livros que elas teriam dificuldade em adquirir ou aqueles que não se encontravam à venda. A Biblioteca fixa é para consulta no Centro, e a Circulante para empréstimo de livros a seus freqüentadores, mediante ficha de cadastro pessoal. Seu acervo é constituído de livros, revistas e outros materiais espíritas e afins, adquiridos através de doações. Cadastro será aprovado para as pessoas que forem freqüentadoras do Centro há, pelo menos, um mês e que apresentarem os documentos solicitados. A B.C. abre praticamente em todos os dias em que há reuniões públicas no Centro. A Biblioteca foi organizada por Luiz Carlos Molini e é gerenciada por amigos voluntários, dedicados e organizados. Nosso obrigado a eles.

Filantropia

Contamos também com uma auxiliar administrativa na área da filantropia. O nome dela é Lia Casagrande e fez cursos na Casa. Ela coordena as inscrições e triagem no projeto do curso das gestantes, assim como resolve os problemas e todas as atividades relacionadas à ele. Gerencia também os projetos de artesanato e o bazar.

Limpeza-faxina

Apesar do local ser extenso, quem mantém tudo limpinho? A Thais, que atualmente é diarista, mas será promovida a auxiliar de limpeza a partir do próximo mês e a veremos com mais freqüência...

Voluntariado

Não poderia deixar de citar os nossos dedicados amigos voluntários que diariamente encontramos aqui. Sem eles, não daríamos conta do bom andamento dos trabalhos.

Meus queridos amigos conheceram agora, um pouquinho da estrutura administrativa do IEE. Aproveito para agradecer a esses colaboradores pela amizade, dedicação e solicitude com que nos auxiliam no cotidiano.

Agora já sabem a quem recorrer... não é?

Grande abraço e muita paz. Até a próxima edição.

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